Igreja
01/12/2020Medicina e Saúde – 257
01/12/2020Sou cristã, tenho 30 anos e ainda não me casei. Sempre, em oração, peço a Deus que me mostre uma pessoa capaz de fazer a obra ao meu lado, mas nada acontece. Será que o casamento não é para mim? Como devo proceder? Apenas permaneço orando?
Q. A. X., via internet
R.: Esse assunto é bastante sensível, pois envolve sentimentos, esperanças e expectativas, além da fé. Mas nem por isso está fora dos planos e das benditas promessas do Senhor. Jesus declarou que o Pai sabe de tudo quanto precisamos e ensinou que o caminho para recebermos essas bênçãos é mantermos o Reino de Deus e a Sua justiça como prioridades, sem deixar de expor em oração as nossas necessidades (Mt 6.32,33; 7.7-11). A irmã diz que clama pela sua área sentimental, mas é preciso ir além disso. Certa vez, o Mestre curou um cego de nascença, porém este teve de ir ao tanque de Siloé para se lavar; do contrário, nada lhe teria acontecido (Jo 9.1-7). Em outra ocasião, o Senhor ressuscitou um homem já sepultado há quatro dias. No entanto, antes disso, mandou que tirassem a pedra que selava o túmulo (Jo 11.34-44). Observe: antes de cada uma dessas maravilhas ocorrerem, algo precisava ser feito – remover a lama dos olhos ou a pedra do caminho. É crucial verificar como Deus quer agir e, crendo no milagre, remover qualquer impedimento às Suas operações. Então, ore como Davi, buscando ser sondada pelo Espírito Santo. Desse modo, entenderá o que precisa mudar em sua vida e alcançará as dádivas reservadas por Deus (Sl 139.23). Mas veja bem, se você orar por um emprego e esperar o Senhor lhe mostrar o trabalho, sem sair para buscá-lo, Ele mandará alguma empresa procurar você?
Jesus nos ensina a não julgar o próximo. No entanto, Paulo diz à igreja de Corinto que julgue, a fim de não nos associarmos aos irmãos iníquos, inclusive retirá-los da comunidade cristã. Agir dessa maneira não seria entrar em contradição com o texto de Romanos 2.1? Devemos evitar os pecadores voluntariamente, mesmo congregando conosco?
O. P. I., via internet
R.: Não há qualquer traço de contradição entre o ensinamento de Cristo e o de Paulo. Ambos reforçam a mesma instrução sobre como lidar com os erros voluntários e continuados de quem se diz cristão. O Mestre destacou a hipocrisia dos que condenavam pequenos atos nos outros, sem se dar conta das próprias falhas mais grosseiras (Mt 7.1-5). O apóstolo ensina o mesmo em Romanos 2.1. O julgamento proibido é o hipócrita, o qual visa apenas humilhar e condenar o outro, e quem faz isso não tem autoridade moral ou espiritual. Por essa razão, Jesus expôs à vergonha os acusadores da mulher adúltera (Jo 8.1-11). Note que Ele a livrou da morte e perdoou suas transgressões, mas a exortou a não mais pecar (v. 10,11). Esse deve ser o espírito e o objetivo de quem serve a Deus e se depara com o pecado de um irmão: recuperá-lo para Cristo (Mt 18.15-20; Tg 5.19,20). O caso de Corinto é diferente, pois Paulo corrigia a empáfia dos líderes da igreja, os quais, diante de um comportamento inaceitável até entre os ímpios, permaneciam impassíveis, como se aquele pecado não afetasse a igreja (1 Co 5.1-13). Como Cristo e Paulo ensinaram, nos casos em que não houver arrependimento, o pecador deve ser excluído, antes que seu fermento contamine os outros membros da igreja.
Uma pessoa cristã, que está esperando no Senhor por alguém, descobre que ela e sua paixão do passado foram separadas pela feitiçaria. Porém, esse grande amor se encontra em um segundo relacionamento e se casou no papel. Seria errado eles ficarem juntos, se houvesse um reencontro? O divórcio agrada a Deus?
J. L. S., sem identificação da cidade
R.: A Palavra afirma que o Senhor odeia o divórcio, e ninguém tem autoridade para separar aquilo que Ele uniu (Ml 2.16; Mt 5.31,32; 19.3-6). Portanto, o divórcio jamais pode ser agradável ao Senhor, porque se trata de um remendo capenga para o maior problema do ser humano: a dureza do coração, que se recusa a acatar as determinações de Deus (Mt 19.7-9). Você diz que se separou da sua paixão do passado por causa de feitiçaria, mas a Bíblia Sagrada ensina que esse tipo de ferramenta não prospera no caminho dos servos do Altíssimo (Nm 23.23). Talvez, naquele tempo, você ainda não conhecesse o Evangelho, então o mal os separou. Mas, nesse caso, quem você amava era a escolha do Pai celestial para sua vida? Além disso, tal pessoa está casada, e essa é a razão mais que suficiente para você desistir e obedecer à vontade de Deus. Ele lhe indicará o caminho a seguir, e não o seu coração enganoso (Jr 17.9). Jamais faça o outro cair, pois as consequências serão horríveis, especialmente para você (Mc 9.42).
É pecado frequentar uma igreja onde existem contendas, fofocas, e o pregador expõe no púlpito os problemas alheios e chama a atenção dos irmãos em público? Ao congregar em uma denominação assim, eu estaria aceitando as coisas erradas? O que devo fazer diante disso?
H. V., sem identificação da cidade
R.: Primeiro, ore pelos seus pastores e líderes (Hb 13.7). São seres humanos e podem até estar errando, mas é o Senhor da Igreja que trata diretamente com eles (Ez 34.9,10; Hb 13.8; Tg 3.1). Quanto a admoestar alguém publicamente, há base bíblica, dependendo da situação (1 Tm 5.19,20). Então, à luz dessas passagens, faça uma introspecção guiada pelo Espírito Santo e verifique as reais motivações do seu incômodo em relação a essa igreja e responda sinceramente, diante dEle, se você está ou não recebendo nela alimento genuíno para sua fé (Sl 26.2; 1 Pe 2.1,2). Veja se você está crescendo espiritualmente, por meio dos dons ministeriais disponibilizados por Deus nessa casa espiritual, a fim de permanecer firme na sã doutrina, em meio a ventos e tempestades provocados pela carnalidade alheia (Ef 4.11-16). Assim, o Senhor irá dirigi-lo a ficar ou não nessa igreja.
A Igreja Internacional da Graça de Deus foi criada primeiro no Brasil, ou em outra nação? Se ela foi fundada em nosso país, Missionário, significa que o senhor já estava profetizando que ela seria uma igreja global?
G. L. D., sem identificação da cidade
R.: Nossa Igreja, nascida no Brasil, é um ramo da Igreja de Cristo, constituída pelos membros do Seu Corpo e, como tal, tem a missão de levar o Evangelho a toda criatura no mundo (Mc 16.15). Graças ao poder de Deus, conseguimos espalhar a mensagem da Sua maravilhosa graça em cerca de duas centenas de países, mas isso não é por causa de uma profecia, e sim em obediência à ordem de Jesus (Mt 28.18-20). Aqueles que contribuem de algum modo para a obra divina – com orações, ofertas, ou engajamento pessoal – estão cumprindo o último mandamento de Cristo, do qual Ele pedirá contas a cada um em Sua segunda vinda (Mt 25.14-30).