Sociedade
01/02/2020
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01/02/2020

Contra a solidão

Foto: Priscilla du Preez / Unsplash

Em inúmeras passagens, a Bíblia exorta o cristão a ser grato a Deus. Um pequeno estudo qualitativo realizado no Canadá sugere que a prática do agradecimento pode até reduzir a sensação de solidão. O levantamento foi conduzido pelo pastor anglicano Eric Partridge, da cidade de Sidney, no sudeste canadenses. Primeiro, ele avaliou os níveis de solidão de seis paroquianos por meio de uma escala. Em seguida, levou-os a participar de uma série de 14 encontros em que deveriam apenas manifestar sua gratidão ao Senhor. Ao final desse período, os níveis de solidão dos participantes foram medidos e haviam baixado significativamente. (Élidi Miranda, com informações de Episcopal News Service)


Falta de liberdade

A atriz britânica Seyi Omooba está em uma luta judicial para fazer valer a liberdade de expressão em seu país. Cristã, ela perdeu o papel principal em uma peça que encenaria no famoso circuito de teatros londrinos de West End por causa de uma postagem antiga no Instagram. Logo depois de ter sido escolhida para viver a protagonista do musical A cor púrpura, um colega de profissão exigiu, pelo Twitter, que ela se retratasse da publicação, feita em setembro de 2014. No texto citado, a atriz afirmava que a homossexualidade é pecado, segundo a Bíblia. Devido à repercussão do caso, Seyi foi intimada pela agência, à qual estava vinculada, a voltar atrás no que havia escrito. Recusou-se, por isso perdeu o papel e foi dispensada pela empresa. Diante de tal absurdo, ela processou tanto o teatro quanto os antigos agentes. (Élidi Miranda, com International Christian Concern)


Em alta

A Argentina, assim como o Brasil e outros vizinhos latino-americanos, sempre foi um país tradicionalmente católico. Porém, como tem acorrido em todo o continente, vem aumentando, de forma substancial, a quantidade daqueles que se declaram evangélicos. No final de 2019, o governo de Buenos Aires divulgou a Segunda Pesquisa Nacional sobre Crenças e Atitudes Religiosas. Ela mostrou que o número de protestantes no país subiu de 9% em 2008 (ano em que a sondagem foi realizada pela primeira vez) para 15,3% em 2019. (Élidi Miranda, com informações de Evangelical Focus)


Forte influência

Foto: Divulgação

A tendência de crescimento do percentual de evangélicos no continente latino-americano terá resultado direto nas mudanças do cenário político. É o que pensa o historiador norte-americano Andrew Chesnut, escritor de vários livros sobre o crescimento das igrejas pentecostais. Segundo ele, a influência dos crentes na ascensão e na queda de líderes é uma das principais tendências da política atual do continente. Em entrevista à BBC News Brasil, Chesnut elencou fatores que, em sua opinião, colaboram para esse cenário. Entre eles, a capacidade de [os evangélicos] ecoarem pensamentos compartilhados por setores conservadores. (Élidi Miranda, com informações de BBC News Brasil)


Livre da pornografia

Foto: Divulgação

Algumas canções internacionais fazem sucesso e logo ganham versões em português. Esse foi o caso de Reckless love (conhecida no Brasil sob o título Ousado amor), do cantor e pastor norte-americano Cory Asbury (foto). O músico, que já foi viciado em pornografia, lançou recentemente um livro – com o mesmo título da música – direcionado a pessoas que padecem desse problema. Em uma entrevista a um canal de TV norte-americano, Asbury disse que sua motivação para lançar a obra foi ajudar aqueles que lutam contra esse vício e, dessa maneira, dar aos leitores uma visão real e crua da vida e das lutas do homem por trás da popular canção. (Élidi Miranda, com informações de Gospel Prime e Fox News)


Arrependimento total

O número de transgêneros que transformam seus corpos para torná-los parecidos com o sexo oposto e se arrependem não para de crescer. Os casos se sucedem. Recentemente, foi a vez de a britânica Debbie Karemer, 61 anos, tornar pública sua insatisfação com a decisão que tomou. Para tentar assumir uma forma corporal parecida com a masculina, usou hormônios, tirou as mamas e pôs um simulacro de membro reprodutor. Sou uma mulher. Ainda sou a Debbie. Mas agora não tenho cabelo, tenho uma barba e todo o meu corpo está mutilado. Gostaria de fazer o relógio voltar atrás, lamentou-se. (Élidi Miranda, com informações de Hemel Today)


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