Palavra dos Patrocinadores – 248
01/03/2020Medicina e Saúde – 249
01/04/2020Caminho para a libertação
Como pastor há quase 30 anos, já participei do processo de libertação de muita gente, ministrando a mensagem de Deus ou expulsando demônios. Há pessoas que experimentam uma longa jornada sob a opressão do maligno, vendo vultos, ouvindo vozes, sofrendo enfermidades ou tendo manifestações demoníacas constantes. No entanto, todo esse sofrimento acaba quando a luz do entendimento da Palavra chega ao coração do oprimido, e ele coloca em prática o que é ensinado pelo Senhor.
Em João 8.31,32, Jesus declarou aos judeus que eles precisavam de libertação. Isso gera uma reação indignada no grupo, o qual retruca alegando que são filhos de Abraão (Jo 8.33,39). O Mestre, porém, informa-lhes que os filhos de Abraão fazem as obras de Abraão e que, por outro lado, os filhos de Satanás fazem as obras de Satanás. Em seguida, completa: Vós tendes por pai ao diabo (Jo 8.44). Nossas escolhas, atitudes, ações e reações mostram de quem somos filhos, pois, como está em Romanos 6.16, a quem nos apresentamos para servir, servos somos.
Quando alguém quer ser livre do jugo do inimigo, primeiro deve ouvir, com atenção, sobre a obra maravilhosa realizada por Cristo na cruz do Calvário. Depois, reconhecer Jesus como seu Salvador e Senhor. A partir desse momento, a pessoa não está mais debaixo do domínio do mal (Cl 1.13 e 14), foi lavada pelo sangue do Cordeiro, e Satanás não pode mais impor sua vontade sobre a vida dela. Portanto, esse indivíduo não deve mais cumprir a vontade do príncipe das trevas, pois, se o fizer, retomará sobre si um jugo do qual já havia sido livre ao crer no Senhor (Gl 5.1).
“Resista ao diabo” – É necessário destacar que a libertação não é um ato unilateral da parte de Deus. Quando o pai de um jovem possesso se encontrou com o Mestre, falou: Se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos.E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer; tudo é possível ao que crê (Mc 9.22b,23). Observe que havia a parte do pai a ser executada para a libertação acontecer.
Lembro-me de uma pessoa que ficava possessa em todas as reuniões. Em conversa com ela, descobri que mantinha um caso com um homem comprometido. Logo, expliquei-lhe a importância de obedecer a Deus para ser liberta. Quando rompeu aquele relacionamento e passou a seguir as diretrizes do Altíssimo, o demônio foi expulso de vez.
Quem quer ser livre do jugo do diabo não pode mais fazer o querer dele. Ainda que a tentação venha, ela não é permanente. Portanto, sujeite-se ao Todo-Poderoso (obedeça à Palavra), resista ao diabo, e ele fugirá de você (Tg 4.7).
Pr. Rogério Postigo
Advogado e líder estadual da Igreja Internacional da Graça de Deus no Rio de Janeiro