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Jovem sobrevive à trombose cerebral, tem a saúde restaurada e realiza o sonho da maternidade

A analista de processos Bianca Trento de Souza Santos sobreviveu a uma trombose cerebral quando tinha 24 anos
Fotos: Arquivo pessoal

Por Evandro Teixeira

A analista de processos Bianca Trento de Souza Santos, hoje com 35 anos, é, ao mesmo tempo, uma sobrevivente e uma vitoriosa. Sua luta começou em novembro de 2014, quando sentiu, pela primeira vez, uma dor de cabeça intensa, que se prolongou durante aquela semana, fazendo-a buscar atendimento hospitalar. Os médicos disseram se tratar de uma enxaqueca [doença neurológica crônica caracterizada por uma dor de cabeça latejante em um ou nos dois lados da cabeça], mas não solicitaram exames para confirmar a suspeita. Mesmo tomando a medicação prescrita, a dor não dava trégua. Até que um dia, em uma nova crise, Bianca, então com 24 anos, precisou ser levada à emergência de uma unidade de saúde da rede privada. 

Ao perceber que a esposa passaria pelo mesmo procedimento anterior, o operador de máquinas Adriano César dos Santos, hoje com 44 anos, decidiu entrar em contato com a sogra, que chegou rapidamente ao hospital. “Procurei a assistente social e, com firmeza, disse que não levaria minha filha de volta para casa sem uma explicação sobre o que tinha. Pedi que fossem feitos exames para descobrir a causa do problema”, lembra-se a dona de casa Adriana Aparecido Trento de Souza, 57 anos.

Bianca, com os pais, Wagner Aparecido de Souza e Adriana Aparecido Trento de Souza

Após ser submetida a uma tomografia, os médicos constataram que Bianca estava com trombose cerebral [quando um coágulo de sangue, chamado de trombo, entope uma veia ou artéria do cérebro, impedindo a circulação sanguínea]. Devido àquele diagnóstico – dado no dia em que ela e Adriano completavam cinco meses de casados – e ao seu quadro clínico, a analista foi internada na UTI. “Fiquei muito abalada, já que os especialistas admitiram que havia a possibilidade de minha filha falecer”, relata Adriana.

Em meio àquele momento delicado, as orações da família sustentaram Bianca. Desde o primeiro dia de internação, o pai dela, o sargento da Polícia Militar Wagner Aparecido de Souza, 58 anos, confortou-a com palavras de encorajamento. “Disse para ela ficar em paz, porque Deus tem a melhor direção para tudo”, relata o policial. Adriano, por sua vez, estava firme no mesmo propósito. “Eu orava e chorava”, conta o esposo, acrescentando que o Criador colocou em seu coração a mensagem de Provérbios 24.10: Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena. A partir de então, ele mudou de postura e passou a clamar com mais fé, convicto de que o Senhor já estava agindo. 

Com a saúde debilitada, Bianca desenvolveu oftalmoparesia [fraqueza ou paralisia dos músculos responsáveis pelos movimentos oculares] e, em decorrência disso, seu olho direito ficou estrábico e inchado. Ela recorda que, assim como sua mãe, ficou em choque quando soube que poderia morrer. Durante os três dias de internação na UTI, a jovem ficou a maior parte do tempo sedada e só tem a lembrança de ter recebido a visita e a oração do Pr. Eduardo Galhardo, na época líder regional da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Limeira (SP).  

Bianca Trento de Souza Santos, com o marido, o operador de máquinas Adriano César dos Santos, e a filha, Sophia Souza Santos

Bênçãos abundantes – Graças ao desfazimento do coágulo, Bianca teve melhora do quadro clínico e foi transferida para a enfermaria, onde ficou durante dois dias até receber alta hospitalar. Entretanto, a batalha não havia sido vencida: ela ouviu dos médicos que não corria mais risco de morte, mas teria algumas sequelas, as quais resultariam em possíveis limitações. Na avaliação dos especialistas, em função da oftalmoparesia, a jovem poderia ter a visão comprometida. Além disso, teria dificuldade para engravidar em decorrência da trombose cerebral e, mesmo que conseguisse, a gestação seria de alto risco, pois ela precisaria tomar medicações específicas para prevenir uma nova trombose.

Apesar dos prognósticos, Adriano continuou confiando que a palavra final viria do Todo-Poderoso. “A situação trazida pelos clínicos me fez crer ainda mais na providência divina. Ela estava apresentando melhoras, e eu tinha fé de que o Senhor, Aquele que não faz nada pela metade, completaria a obra.” E, assim, para espanto dos médicos, os exames realizados posteriormente à internação não revelaram nenhuma sequela, e Bianca passou a ter uma vida normal e não desistiu do sonho de ser mãe. 

O Pr. Eduardo Galhardo, que visitou e orou por Bianca quando ela estava internada na UTI

Em 2018, veio a tão desejada gravidez, para alegria do casal. E, ao contrário do que previam os médicos que acompanhavam Bianca, a gestação transcorreu tranquilamente ao longo dos nove meses. “O processo até o parto foi maravilhoso. Não precisei tomar remédios para evitar a trombose. Meu corpo reagiu bem, e minha filha nasceu de maneira natural”, relata a analista, que congrega na Igreja da Graça na Comunidade Abílio Pedro, em Limeira (SP). A pequena Sophia Souza Santos, agora com sete anos e saudável, é prova da dupla operação do poder do Altíssimo. “Ela é um milagre, e sou grata a Deus pela oportunidade de estar viva e desfrutar da maternidade”, conclui Bianca.ele, o qual descartou todos os produtos alcoólicos que havia em casa. O segurança faz questão de registrar a importância do apoio pastoral em seu processo de libertação. “O pastor é um homem de fé, usado por Deus. Por entender bem a Palavra, consegue pregar de forma clara”, enfatiza.


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