
Clamor atendido
14/05/2025
AS GRANDES LIÇÕES DO MESTRE
E, alguns dias depois, entrou outra vez em Cafarnaum, e soube-se que estava em casa. E logo se ajuntaram tantos, que nem ainda nos lugares junto à porta eles cabiam; e anunciava-lhes a palavra (Marcos 2.1,2).
Jesus voltou a Cafarnaum para pregar a Palavra de Deus, e logo a notícia sobre a presença do Mestre ali fez afluírem pessoas de perto e de longe, levando seus enfermos para serem sarados. Eis a verdade: aonde quer que Cristo fosse, sempre ocorriam curas e outros grandes feitos (Mt 4.23-25). Essa foi a razão de todos se dirigirem para onde Ele estava ministrando Seus ensinamentos. As Escrituras afirmam: E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto (Rm 8.28).
O que aconteceu naquela cidade à beira do mar da Galileia foi para a glória de Deus. A casa estava repleta de pessoas de diversas regiões que desejavam receber a cura, a libertação da opressão dos espíritos imundos, bem como a salvação de suas almas. Naqueles dias, elas vagavam em busca do verdadeiro alívio de seus males, por isso viram as obras realizadas pelo Salvador. Sempre que pregarmos o Evangelho, sucederão sinais, prodígios e maravilhas. Jesus é o mesmo em todos os lugares da Terra (Hb 13.8).

O que aconteceu naquela cidade à beira do mar da Galileia foi para a glória de Deus. A casa estava repleta de pessoas de diversas regiões que desejavam receber a cura, a libertação da opressão dos espíritos imundos, bem como a salvação de suas almas
UM GRUPO QUE NÃO SE DECEPCIONOU – A fama do Salvador se espalhara por todo o Israel, e aqueles que iam até Ele eram curados de suas mazelas (Mt 8.16,17). Alguns eram acometidos de doenças simples, mas havia casos em que as enfermidades eram duradouras e incuráveis aos olhos humanos, como a lepra e outras. Quatro homens decidiram ir à casa de um dos seus amigos que estava paralítico e o convenceram a deixar que o levassem até Aquele que tinha poder para curá-lo. Assim, eles o carregaram deitado na sua cama (Mc 2.3).
De repente, o grupo chegou com o paralítico, pedindo passagem para entrar e se aproximar do Mestre, o qual ensinava aos presentes. Como ninguém abriu o caminho para os quatro homens apresentarem o enfermo a Jesus, alguém teve a ideia de fazer um buraco no telhado e baixar o paralítico diante de Cristo (v. 4). A Bíblia chama isso de fé! Certamente, o Nazareno não Se zangaria com eles por tal ato. Ao ver o doente diante de Si, Jesus disse ao paralítico: Homem, os teus pecados te são perdoados (Lc 5.20).
O homem consentiu com o que ouviu e, meneando a cabeça, agradeceu pela bênção. Porém, diz a Bíblia que os fariseus e doutores da Lei, provenientes de toda a Galileia, mostraram insatisfação: E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, senão Deus? (Lc 5.21).
Devemos ter cuidado com os terríveis fariseus dos dias atuais, que fecham as portas do Reino de Deus para que ninguém entre, nem eles mesmos (Mt 23.13-15). Eles encontram motivo para falar mal de todos. Na verdade, não sabem o que querem e, desse modo, impedem que outros façam parte da família divina.

A fama do Salvador se espalhara por todo o Israel, e aqueles que iam até Ele eram curados de suas mazelas (Mt 8.16,17). Alguns eram acometidos de doenças simples, mas havia casos em que as enfermidades eram duradouras e incuráveis aos olhos humanos, como a lepra e outras
Pessoas assim não perdem por esperar, porque, com Jesus, a obra é feita sempre com sucesso. Nada pior do que indivíduos que dizem pertencer a Deus, mas negam a Ele o direito de agir na vida deles (Lc 6.46-49). Aqueles religiosos recriminaram Jesus em seu coração. Mesmo diante do Filho de Deus, deixaram os seus pensamentos flutuarem no vazio. Deus é Onisciente!
Os doutores da Lei da época de Cristo em nada diferem dos religiosos do nosso tempo. Eles não servem ao Senhor nem querem que outros Lhe sejam fiéis, pois, no entendimento deles, não podem perder tempo com trivialidades. Então, falam o que querem e ofendem quem está ao seu redor, sem se importar em desagradar ao Senhor. Ora, eles não estão interessados em saber do Salvador, e sim do que ganham com a sua religião. Essas pessoas não buscam a graça divina, mas o que devem fazer para manter a posição e as posses já adquiridas. Elas não esperam nada que lhes dê paz, perdão e salvação.
A PERGUNTA QUE OS SURPREENDEU – De um minuto para o outro, os fariseus foram surpreendidos, quando o Mestre lhes indagou algo que não sabiam responder. Aqueles que perseguem a obra de Deus vivem no mundo da hipocrisia e do pecado, comparando as suas ações com as dos outros. Não tendo explicação sobre como agir, deixam-se levar pela mentira, condenando quem é usado pelo Senhor em favor de si mesmos. Esses hipócritas não possuem fé para orar em favor dos sofredores, para que obtenham a cura. Misericórdia!
A pergunta do Mestre os impacientou, já que não sabiam o que dizer. Era evidente que Jesus agiria em prol do paralítico. Quanto aos fariseus, eles não podiam fazer nada e, se tentassem, seria inútil: Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu e disse-lhes: Que arrazoais em vosso coração? (Lc 5.22). E agora? O que os fariseus responderam ao Filho de Deus? Ou continuaram mudos? Sem dúvida, a mentira diante da Verdade se cala, e foi o que aconteceu naquele dia. Aqueles religiosos não foram adiante, pois haviam tomado a decisão errada na vida.

Somente o Senhor pode realizar maravilhas, sinais e prodígios, levando os perdidos à salvação. Enganam-se aqueles que não acreditam que as palavras de Jesus são como Ele: o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6)
Ao verem Jesus dizer que os pecados do enfermo estavam perdoados, os escribas e fariseus acusaram o Mestre por pensarem que, se fosse com eles, o que diriam? Quem não tem coragem de buscar o Senhor se esconde e jamais aparece diante do povo. A mente pecaminosa dos doutores da Lei os confrontou: eles estavam diante de um problema realmente grave, mas não tinham condições de ministrar a cura ao paralítico. Atualmente, isso acontece pelo mundo, mas as coisas que são impossíveis aos homens são possíveis a Deus (Lc 18.27). Cristo cura hoje, assim como fez em Seus dias na Terra.
O MAIS FÁCIL – Havia chegado o momento de Jesus mostrar a todos que Ele não estava dando desculpas, mas, sim, preparando-os para um fato ensinado pelas Escrituras sobre Ele e Seu Pai, o Todo-Poderoso. Isso os religiosos nunca se atrevem a fazer, porque, sem a fé que vem por ouvir a Palavra, ninguém consegue se firmar e usar o poder divino para sarar os doentes. Somente o Senhor pode realizar maravilhas, sinais e prodígios, levando os perdidos à salvação. Enganam-se aqueles que não acreditam que as palavras de Jesus são como Ele: o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14.6). Precisamos avançar com o Evangelho do Reino dos Céus! Deus nos revestirá de autoridade e poder para sermos Seus instrumentos na realização do Seu plano.
Jesus perguntou: Qual é mais fácil? Dizer: Os teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda? (Lc 5.23). Os fariseus ficaram incomodados, pois se vestiam como se viessem de outro mundo e falavam com arrogância, exigindo as coisas mais absurdas das pessoas. No entanto, o que fazia o povo ser liberto eles sequer procuravam entender. Somos os sucessores de Jesus para fazermos as mesmas obras em Seu Nome (Jo 14.12). Não temos de aparecer, e sim dar o bom testemunho de que Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Os religiosos devem ter pensado: “Como Ele sabe o que falávamos dentro de nós, quando O condenávamos?”. Ora, o Filho de Deus é a nossa garantia de sucesso. Somos mais do que vencedores em todas as batalhas que tivermos de travar para iluminar as pessoas (2 Co 2.14). Como eles ficaram mudos, o Senhor lhes disse que tudo aquilo foi para que soubessem que Ele também é Deus com o Pai: Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), eu te digo: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa (Lc 5.24). Tendo aprendido essa verdade, quem crê em Jesus e serve a Ele de acordo com as Escrituras pode ir às nossas reuniões para aprender os princípios elementares da obra do Altíssimo. Assim, será bem-sucedido na fé e no amor de Deus.

O Senhor faz ou não as mesmas obras hoje? A conclusão é de cada um. Ou você ama a Deus ou se engana nos desvios doutrinários. O próprio Cristo disse: Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também (Jo 13.15)
Naquele dia, em Cafarnaum, houve uma sucessão de cabeças meneando de um lado para outro e pessoas sorrindo de felicidade por verem o paralítico se levantar. O impossível acontecera! Toda aquela congregação se levantará no Dia do Juízo como prova de que o enfermo foi curado. Não há como negar o óbvio. Ali, ficou provado que Jesus é o Salvador do mundo: E, levantando-se logo diante deles e tomando a cama em que estava deitado, foi para sua casa glorificando a Deus (Lc 5.25).
Diante de tamanho prodígio, ficaram abismados com o poder do Senhor sobre os sofrimentos da humanidade. Aquela cura impossível para o homem provou que Deus não Se esconde atrás de nada, mas realiza o que declara. A partir de tal milagre, todos entenderam que, com Cristo, não há o que desejar, pois, falando em Seu Nome, recebem a cura genuína! O fato de o homem pegar sua cama, colocá-la nos ombros e partir para casa prova que o Senhor não mentiu quando nos deu o poder para agir conforme Ele agiu: E todos ficaram maravilhados, e glorificaram a Deus, e ficaram cheios de temor, dizendo: Hoje, vimos prodígios (Lc 5.26).
O Senhor faz ou não as mesmas obras hoje? A conclusão é de cada um. Ou você ama a Deus ou se engana nos desvios doutrinários. O próprio Cristo disse: Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também (Jo 13.15).
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares