
Em países sem liberdade religiosa, mulheres cristãs sofrem violência e perseguição por sua fé
15/04/2025
Minha Resposta – 310
02/05/2025COMPARTILHE
Agentes da paz

Foi lançado recentemente pelo Arab Women Today Ministry (Ministério das Mulheres Árabes de Hoje, em tradução livre) um projeto que visa instruir mulheres de origem árabe (foto ilustrativa) a serem agentes da paz. Sob o lema “Amem uns aos outros como Jesus Cristo ama vocês”, a proposta é promover encontros nos quais esse público seja orientado sobre amor, respeito, perdão e assistência social, com base na Palavra de Deus. Sempre trago o Evangelho para as nossas conversas. A Bíblia deve fazer parte de nossa vida, declarou Ruba Rihani, fundadora e gerente do ministério. Ela lembra que as mulheres podem ser um instrumento fundamental na promoção do bem-estar social, especialmente ao educarem os filhos, estimulando neles sentimentos, como o perdão, e, ao mesmo tempo, alertando-os sobre o perigo da vingança. Segundo Rihani, já é possível perceber corações transformados em razão da iniciativa: algumas mães já falaram abertamente que não incentivarão seus filhos a guerrearem em busca de retaliação contra os inimigos que mataram seus pais. (Evandro Teixeira com informações de Mission Network News)
Momento complicado

Recentemente, três cristãos de origem muçulmana receberam uma condenação de mais de dez anos de prisão no Irã (foto ilustrativa). Eles foram acusados de frequentarem congregações domésticas e praticarem atividades relacionadas à fé cristã, proibidas pelas autoridades locais. De acordo com Shah Ahmadi, porta-voz do Iran Alive Ministries, a Justiça iraniana considerou agravantes o fato de eles terem sido batizados em uma igreja evangélica, andarem com a Bíblia Sagrada e evangelizarem. No Irã, quem se torna cristão perde o direito de ir à faculdade e encontra menos vagas de emprego.Não sem motivo, Ahmadi alerta que o país do sudoeste asiático, de 90 milhões de habitantes, vive um momento bastante complicado: há um número de conversões como nunca visto, no entanto o cenário é de intensa perseguição religiosa. De acordo com o representante do Iran Alive Ministries, havia apenas dez mil crentes em território iraniano há 50 anos, mas, agora, eles são mais de dois milhões. (Evandro Teixeira com informações de Mission Network News)
Sanções à Nigéria

O Congresso dos Estados Unidos, por meio do Subcomitê de Relações Exteriores da Câmara sobre a África, aprovou uma resolução que responsabiliza o governo da Nigéria pela crescente perseguição aos cristãos e solicita ao presidente norte-americano, Donald Trump, que imponha sanções econômicas àquele país da África Ocidental de 228 milhões de habitantes. Segundo o chefe de comunicação da Voz dos Mártires nos EUA, Todd Nettleton, a iniciativa parlamentar dá o tom da grave situação vivida pelos crentes nigerianos (foto ilustrativa), os quais, durante os últimos anos, têm sido o principal alvo de grupos extremistas islâmicos. O relatório de 2024 do Observatório para a Liberdade Religiosa na África revela que a Nigéria é responsável por 90% das mortes de cristãos no mundo a cada ano: de outubro de 2019 a setembro de 2023, houve 55.910 assassinatos de crentes em Jesus. (Evandro Teixeira com informações de Mission Network News)
Perseguição sistemática

O relatório Fé em Risco, examinando a violência e a discriminação contra os cristãos indianos, produzido pela Comissão de Liberdade Religiosa da Comunidade Evangélica da Índia (EFI, a sigla em inglês), mostra que os seguidores de Jesus sofreram altos níveis de violência e discriminação nessa nação do sul da Ásia de 1,4 bilhão de habitantes. Em 2024, 640 casos foram registrados, contra 601 do ano anterior. Esses números são quatro vezes maiores se comparados, por exemplo, com 2014, quando houve 147 ocorrências. Para a EFI, a tendência de crescimento é evidente. Segundo o Rev. Vijayesh Lal, secretário-geral da comissão, a perseguição sistemática e organizada a cristãos atingiu índices críticos em vários estados. Ele afirma que, em média, quatro a cinco igrejas ou pastores são atacados todos os dias na Índia. De acordo com o relatório, o estado de Uttar Pradesh (foto ilustrativa), no norte do país, registra o maior número de casos de violência (188), seguido de Chhattisgarh (150), Rajastão (40), Punjab (38) e Haryana (34). Diante desse quadro alarmante, Vijayesh Lal pede providências, ressaltando que todos os indianos têm o direito de praticar a sua fé com liberdade e sem intimidação. (Evandro Teixeira com informações de Morning Star News)