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Incentivo à alimentação

Foto: FomaA / Adobe Stock

À medida que os seres humanos envelhecem, várias mudanças naturais podem contribuir para a perda do apetite, como: diminuição do olfato e do paladar, problemas dentários que dificultam a mastigação e a deglutição, alterações do sistema digestivo – que se torna mais sensível com o tempo, causando desconforto ao digerir certos alimentos –, e até o uso de alguns medicamentos, entre outros.

Para que não haja defasagem nutricional, algumas providências devem ser tomadas a fim de incentivar a pessoa idosa a continuar se alimentando, de modo que receba o aporte diário de carboidratos, proteínas, gorduras, sais minerais, vitaminas e água. Diante das primeiras dificuldades na alimentação, um profissional de nutrição deve ser consultado para avaliar as causas da inapetência e fazer as devidas alterações na dieta.

O cardápio deve ser variado e visualmente atraente para despertar o apetite dos que alcançam essa faixa etária. Além disso, sentar-se à mesa com os demais membros da família pode ajudar os mais velhos a se alimentar melhor. Outra dica importante é ofertar líquidos ao longo do dia, pois são fundamentais para um bom funcionamento do organismo e evitam a desidratação, comum na terceira idade. (Élidi Miranda com informações de Markable Comunicação e Nutrii)


Sintomas importantes

Foto: Dr_Microbe / Adobe Stock

O câncer de cabeça e pescoço é o quinto mais comum no Brasil, responsável por dez mil mortes anuais. Cerca de 70% dos casos são diagnosticados em estágios avançados devido à falta de informação sobre o assunto. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), de 2023 a 2025 terão sido registrados até 120 mil novas ocorrências da enfermidade – uma classificação que se refere a qualquer tumor que se desenvolve nas regiões do pescoço e da cabeça, como a cavidade oral, os seios da face, as glândulas salivares, a faringe e a laringe (regiões da garganta) e a tireoide (glândula responsável por produzir hormônios que regulam diversas funções fundamentais no organismo).

Feridas ou úlceras na boca que persistem por mais de duas semanas podem ser um sinal de alerta, assim como a dificuldade para abrir a boca ou mastigar, o mau hálito persistente ou dores e inchaços na mandíbula ou no rosto. Alterações inexplicadas e duradouras na voz, sensação de corpo estranho na garganta e dificuldade para encaixar próteses dentárias também são sintomas importantes. Diante de quaisquer desses sinais, um médico deve ser consultado. (Élidi Miranda com informações de Agência Contatto e Pfizer)


Problemas da menopausa

Foto: Arquivo pessoal

Cinco minutos com a nutricionista Ramiele Calmon

Por Élidi Miranda

Doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico, responsável por proteger o organismo contra infecções, passa a atacar tecidos saudáveis do próprio corpo. Durante a menopausa, as mulheres se tornam mais suscetíveis ao desenvolvimento dessas enfermidades, pois enfrentam mudanças hormonais significativas devido ao aumento do processo inflamatório nessa fase e à redução da atividade do sistema imunológico. É sobre esse tema que a nutricionista Ramiele Calmon, especialista em Saúde da Mulher, fala nesta entrevista.

Quais são as doenças autoimunes mais comuns?

Artrite reumatoide (ataca as articulações), lúpus (pode afetar a pele, as articulações, os rins, o cérebro e os órgãos), esclerose múltipla (afeta o sistema nervoso central, levando a problemas de equilíbrio), diabetes tipo 2 (destrói receptores celulares), doenças celíacas (o consumo de glúten pode provocar uma resposta imunológica que danifica o intestino delgado), entre outras.

Há relação entre menopausa e doenças autoimunes?

A menopausa é marcada pelo fim do ciclo da menstruação, quando cessam os processos hormonais estimulados pelos ovários. A baixa produção do estrogênio e da progesterona pode influenciar no surgimento de algumas doenças, já que eles têm um efeito na modulação do sistema imunológico. 

Quais medidas podem ser tomadas para evitar doenças autoimunes no climatério e na menopausa?

Ter uma alimentação equilibrada e anti-inflamatória, evitando alimentos industrializados e açúcares, que aumentam marcadores inflamatórios, praticar exercícios físicos para manter a saúde cardiovascular protegida e gerenciar o estresse, fazer suplementação de vitamina D, cálcio e nutrientes essenciais, como vitaminas do complexo B, vitamina C, vitamina D e zinco. É importante também manter a saúde óssea e muscular e evitar o tabagismo.

Reposição hormonal é indicada em casos de doenças autoimunes na menopausa?

A terapia de reposição hormonal pode ser indicada para algumas mulheres na menopausa, incluindo aquelas que apresentam doenças autoimunes. No entanto, alguns benefícios e riscos devem ser considerados, caso a caso, e avaliados cuidadosamente.

Existe ligação entre doenças autoimunes e menopausa precoce?

A menopausa precoce ocorre antes dos 45 anos e pode estar relacionada a algumas doenças autoimunes, como insuficiência ovariana prematura, devido a marcadores inflamatórios. Essa condição, muitas vezes, é causada por uma reação autoimune contra o ovário, desencadeando a menopausa e enfermidades, como a tireoidite de hashimoto [que acomete a glândula tireoide] e o lúpus.

Qual é a relação entre alimentação saudável e menopausa?

A alimentação desempenha um papel crucial na saúde da mulher na menopausa. É necessário que ela faça uma dieta rica em vitaminas, minerais e antioxidantes, que ajudam a manter as funções metabólicas e hormonais saudáveis. O controle de peso nessa fase é fundamental.


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