Palavra dos Patrocinadores – 279
01/10/2022Carta do Pastor à ovelha – 280
01/11/2022COMPARTILHE
Nova tradução
É como se Deus estivesse falando nossa língua. Essa foi a declaração de um cristão da Zâmbia, nação do Sul da África, de 20 milhões de habitantes, ao ouvir, pela primeira vez, a leitura de uma parte da Bíblia (foto) em sua língua nativa, o dialeto aushi. O idioma é amplamente falado na região de Luapula – no Nordeste do país – e no Sul da vizinha República Democrática do Congo.
O Novo Testamento (NT) na língua aushi é fruto dos esforços da Associação Wycliffe, organização sediada nos Estados Unidos que trabalha em parceria com diversas igrejas, com o intuito de traduzir as Escrituras Sagradas para centenas de línguas minoritárias. Somente na Zâmbia, a Wycliffe está mobilizando, atualmente, cinco mil pessoas, a fim de concluir a tradução do NT para 20 línguas diferentes.
Estima-se que existam, pelo menos, sete mil idiomas e dialetos em todo o mundo, mas apenas 800 deles possuem uma versão completa das Escrituras, com o Antigo e o Novo Testamento. (Élidi Miranda, com informações de CBN News)
Dificuldade e miséria
Os cristãos continuam sob intensa pressão depois que, em 2021, o Talibã voltou a controlar o Afeganistão, país do Centro da Ásia que possui 38 milhões de habitantes. A emissora de TV britânica SAT-7, responsável por transmitir a programação cristã para o Oriente Médio e a Ásia Central, divulgou recentemente algumas cartas recebidas de seguidores de Jesus que vivem em território afegão. Elas falam da perseguição implacável e da miséria presente no país.
Um homem identificado como Amin escreveu: Fome e desemprego estão ganhando força, e os impostos aumentaram. A situação de segurança para alguém como eu, que aceitou outra fé [o cristianismo], é extremamente preocupante. Para resumir, a maioria das pessoas ficaria feliz em morrer. Por sua vez, uma jovem chamada Afia agradeceu à estação de TV pelo suporte espiritual recebido. Nosso pai nos casou (minha irmã e eu) com homens que não são cristãos, e moramos em um vilarejo isolado. Nossa fé enfraqueceu […]. Quando ouço [as orações da SAT-7] com os olhos fechados, sinto-me em outro mundo e experimento uma grande paz. Quando abro os olhos, vejo a dificuldade e a miséria que sempre conhecemos, lamentou. (Élidi Miranda, com informações de GodTV)
Testemunho impressionante
Missionários ligados a um ministério atuante no Camboja (foto), nação asiática de 16 milhões de habitantes, revelaram o impressionante testemunho de uma mulher budista convertida a Cristo depois de presenciar um espancamento. Kimbap [nome fictício] estava a caminho de casa, quando viu uma gangue de adolescentes atacando um menino mais novo com facas e pedras. Horrorizada com a cena, ela pediu a Jesus que protegesse o garoto. Caso contrário, ele não sairia vivo dali.
Outras pessoas chamaram a polícia, e, quando os agentes chegaram, os agressores fugiram. Para a surpresa de todos, o menino não sofrera sequer um arranhão. Então, ele correu na direção de Kimbap, dizendo: Muito obrigada, querida irmã. Eu vi um homem de pé, usando suas mãos para me proteger. Sei quem Ele era: Jesus, o Salvador! Mesmo sendo budista, Kimbap estava ouvindo pregações cristãs pela internet havia alguns dias.
O líder da missão, que começou a utilizar a web para transmitir a Palavra na pandemia, declarou: Estamos agradecidos pela oportunidade de compartilhar o Evangelho dessa forma. Tem sido mais impactante do que qualquer coisa que já fizemos. (Élidi Miranda, com informações de Christian Aid Mission)
Imbróglio judicial
Um muçulmano convertido a Cristo corre o risco de enfrentar a pena de morte na Líbia, país do Norte da África, de 7 milhões de habitantes. O homem, que não teve o nome divulgado, foi preso, pela primeira vez, há quatro anos, pelo crime de apostasia – abandono da fé islâmica. Ele nunca teve um advogado que o representasse e, recentemente, foi sentenciado à morte pelo mesmo crime.
Entretanto, a decisão da Justiça é controversa, pois se baseia em uma lei criada pelo Congresso Nacional Geral (CNG), um corpo legislativo eleito em 2012, na capital, Trípoli (foto). Contudo, a Líbia, liderada hoje por um governo provisório com base em Tobruque, situada a nordeste, revogou todas as leis aprovadas entre 2012 e 2014 pelo CNG. No entanto, como a Suprema Corte de Trípoli segue a legislação, condenou à morte o referido homem.
De modo geral, a situação dos cristãos na Líbia é ruim, mas é ainda pior para os que deixam o islamismo. Quando se convertem, antes mesmo de sofrerem a opressão do Estado, os crentes em Jesus se tornam vítimas de discriminação e violência por parte de seus próprios familiares e de suas comunidades. (Élidi Miranda, com informações de International Christian Concern e Missão Portas Abertas Brasil)