Carta do Pastor à ovelha – 268
01/11/2021Jornal das Boas-Novas – 268
01/11/2021Cristão assassinado
Um jovem evangelista de 19 anos foi morto por extremistas muçulmanos em Uganda, país de 45 milhões de habitantes da África Oriental. Dante Tambika, mais conhecido pelo apelido, Patrick, tinha ido pescar com três amigos em um barco, no lago Lemwa, no Leste ugandense. Duas horas depois, quando voltaram para a costa, foram recebidos por quatro muçulmanos que os aguardavam. Os islamitas começaram a gritar Allah Akbar (Alá é maior ou digno, em árabe), quando outros seis muçulmanos se aproximaram do grupo. Um deles pulou no barco onde estavam os cristãos e bateu em Patrick com um bastão de madeira. Ao mesmo tempo, dizia aos jovens que eles deveriam crer em Alá ou morrer. Patrick replicou: Se quiser nos matar, que nos mate. Estamos prontos. Os outros homens se aproximaram do barco e atacaram os cristãos. Três deles fugiram nadando, mas Patrick não conseguiu escapar. Seu corpo (foto) foi encontrado no dia seguinte, na margem do lago. A comunidade cristã local acredita que o assassinato tenha sido motivado pelo trabalho evangelístico do pai de Patrick, que morreu em 2019, e pelo próprio jovem, o qual já havia levado cinco muçulmanos a Cristo. (Élidi Miranda, com informações de Morning Star News)
Sob ameaça
Sequestros, casamentos e conversões forçadas são cada vez mais comuns no Paquistão, nação asiática de 238 milhões de habitantes. Adolescentes cristãs são as principais vítimas dessas práticas. E, embora configurem crime, dificilmente os culpados são punidos. Em setembro, um juiz da Suprema Corte do Estado de Lahore, no Leste do país, negou o direito de uma família cristã de ter de volta a custódia da filha de apenas 14 anos. A menina saiu de casa para ir à escola, em julho, e não voltou. Os pais acionaram a polícia, que encontrou a adolescente na casa do sequestrador, um homem muçulmano. Entretanto, as autoridades se recusaram a retirar a jovem do cativeiro, alegando que ela havia se casado com o homem e se convertido ao islamismo. A família, que é muito pobre, foi à Justiça alegando que a filha era menor de 16 anos (idade mínima para o casamento no país) e que fora sequestrada e, portanto, forçada a se casar e a abraçar o Islã. Contudo, o juiz negou o pedido sob a alegação de que a jovem tinha plena capacidade mental para escolher abraçar a nova crença e contrair núpcias. Organizações de defesa dos direitos humanos dizem que as vítimas de sequestro sofrem ameaças de morte caso se neguem a dizer no tribunal que se casaram e se converteram por livre vontade. (Élidi Miranda, com informações de International Christian Concern – ICC e Eternity News)
Grupos rivais
A saída das tropas norte-americanas do Afeganistão, nação asiática de 37 milhões de habitantes, abriu caminho para os extremistas do Talibã e para os milicianos do Estado Islâmico (EI), grupo responsável pelo atentado que matou cerca de 200 pessoas no aeroporto de Cabul, em agosto. O EI também assumiu a autoria de uma série de atentados à bomba na cidade de Jalalabad, no Leste do país, em setembro. De acordo com observadores internacionais, os alvos dos milicianos eram do Talibã, que passaram a comandar o governo de Cabul. As pessoas que se aliam ao Estado Islâmico acreditam que o Talibã não é suficientemente radical, informou uma fonte da missão norte-americana Forgotten Missionaries International.
Os cristãos têm sido alvo do Estado Islâmico: em setembro, quatro crentes, todos da mesma família, foram mortos por militantes do grupo terrorista, quando tentavam se juntar a um comboio que tentava deixar o território afegão. No caminho, foram interceptados pelos milicianos, os quais questionaram a respeito de sua filiação religiosa. Ao serem informados que haviam abandonado o Islã, os quatro foram sumariamente assassinados. Apenas as mulheres e as crianças foram poupadas e autorizadas a seguir viagem. (Élidi Miranda, com informações de Mission Network News – MNN)
Bíblias “ilegais”
O número de convertidos ao Evangelho não para de crescer no Irã, país asiático de 86 milhões de habitantes. E, por isso, aumentou muito a demanda por bíblias em persa, a língua local. Entretanto, estar de posse de um exemplar do Livro Sagrado naquela nação de maioria muçulmana pode resultar em prisão e condenação a seis anos de reclusão. Por isso, as bíblias (tanto impressas quanto digitais, em cartões de memória) têm entrado no país de forma clandestina. Os iranianos estão extraordinariamente abertos para ouvir as Boas-Novas de Jesus, informou uma fonte local ao portal de informações norte-americano Mission Network News (Rede de Notícias Missionárias). Recentemente, houve o lançamento do filme evangelístico Jesus (produzido em 1979) na linguagem de sinais persa. Os iranianos ouvintes já tinham a película dublada em sua língua há bastante tempo. E, agora, chegou a vez de os surdos terem acesso à mensagem da película, baseada no evangelho de Lucas. A obra, nas duas versões, está disponível no portal do projeto do filme Jesus. (Élidi Miranda, com informações de Mission Network News – MNN)