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Sequestros frequentes

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Sequestros frequentes

Foto: Georgeodinaka / Adobe Stock

A violência contra os cristãos continua fazendo centenas de vítimas na Nigéria, nação de 231 milhões de habitantes situada na África Ocidental. Em uma escola em Kuriga, no estado de Kaduna, no Norte do país (foto ilustrativa), 287 crianças foram sequestradas. A unidade educacional, que não tinha muros ou cercas, foi invadida por um grupo de homens armados que chegou ao local em motocicletas pouco depois das 8h. Após o crime, forças de segurança fizeram varreduras em áreas próximas à procura dos pequenos, mas nada encontraram.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque. No entanto, semanas antes do ocorrido, integrantes da milícia islâmica Boko Haram raptaram cerca de 200 mulheres e meninas que viviam em campos de refugiados no estado de Borno, também no Norte nigeriano, perto da fronteira com Camarões. Os sequestros se tornaram frequentes na Nigéria desde 2014, quando ocorreu o rapto de 276 estudantes – em sua maioria, cristãs – na cidade de Chibok. As jovens, que tinham de 14 a 19 anos de idade, foram levadas do dormitório da Escola Secundária Estatal Feminina na noite de 14 de abril daquele ano. Menos da metade das vítimas voltou para suas famílias. (Élidi Miranda com informações de The Christian Post)


Violações de direitos

Foto: Four Lakes / Adobe Stock

A repressão à liberdade religiosa aumentou drasticamente em Cuba (foto ilustrativa), país centro-americano de 11 milhões de habitantes. Segundo o relatório Repressão e resistênciaum regresso às táticas de linha dura, produzido pela organização britânica Solidariedade Cristã Internacional (CSW, a sigla em inglês), o número de violações aos direitos humanos cresceu em território cubano.

O documento revela que, em 2021, houve 272 ocorrências de violações dessa categoria. No ano seguinte, esse número mais que dobrou, chegando a 657, e, em 2023, último ano pesquisado, foram registrados 622 eventos. De acordo com o levantamento, líderes de congregações dos mais diversos segmentos religiosos, incluindo protestantes e católicos romanos, têm sofrido repressão. Eles são submetidos a medidas intrusivas de vigilância e a repetidos interrogatórios que visam dificultar suas atividades de fé. (Élidi Miranda com informações de Christian Solidarity Worldwide e The Christian Post)


Perseguição em alta

Foto: Reprodução / Instagram

Na Índia, nação do Sul da Ásia de 1,4 bilhão de habitantes, as minorias cristãs vêm enfrentando a alarmante escalada de violência. De acordo com um relatório divulgado pela Comissão de Liberdade Religiosa da Irmandade Evangélica da Índia (EFI-RLC, a sigla em inglês), 601 casos de perseguição contra cristãos ocorreram em 2023 – um aumento de 45% em relação aos 413 registros em 2022. A rápida deterioração da situação das minorias religiosas é motivo de grande preocupação. Os cristãos, especialmente os pastores nas zonas rurais, sofreram agressões, tiveram momentos de oração interrompidos, e houve danos de toda ordem a seus locais de culto ao longo do ano passado, informou o Rev. Vijayesh Lal (foto), secretário-geral da EFI-RLC.

Dados do Fórum Cristão Unido (UCF, a sigla em inglês), mostram que os episódios de intolerância continuam crescendo em solo indiano em 2024. De 1º de janeiro a 15 de março deste ano, a organização documentou 161 atos de violência e ameaças de morte contra cristãos. Além disso, 122 servos de Cristo foram presos ou processados, acusados de proselitismo forçado. O UCF informa que são casos fabricados com o objetivo único de perseguir a minoria cristã. (Élidi Miranda com informações de Morning Star News)


Acusação de espionagem

Foto: Artaxerxes / Adobe Stock

Um pastor sul-coreano que oferecia ajuda humanitária e evangelizava imigrantes norte-coreanos foi preso em Vladivostok, no Sudeste da Rússia, nação de 142 milhões de habitantes. Baek Kwang-Soon, ligado à fundação Global Love Rice Sharing (Compartilhando Arroz e Amor no Mundo, em tradução livre), é acusado de praticar espionagem e pode ser condenado a 20 anos de prisão. A acusação, feita no momento em que o governo de Moscou e o da Coreia do Norte vêm estreitando laços (foto ilustrativa), foi negada pela instituição. A parceria crescente entre os dois países inclui o envio de trabalhadores temporários norte-coreanos para o território russo. Observadores acreditam que a ditadura socialista comandada por Kim Jong-un quer afastar da Coreia do Norte quaisquer influências da fé cristã. (Élidi Miranda com informações de Open Doors)


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