Após processo de libertação na adolescência, dona de casa tem a vida transformada
11/03/2025
Após processo de libertação na adolescência, dona de casa tem a vida transformada
11/03/2025

Segurança alimentar

Segurança alimentar

Foto: Africa Studio / Adobe Stock

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) tem alertado os pais sobre o consumo seguro de fórmulas infantis, destacando os riscos de efeitos adversos por uso inadequado desses produtos. Desenvolvidas especialmente para atender às necessidades nutricionais dos pequenos, as fórmulas podem ser encontradas nas versões líquida ou em pó e são indicadas para bebês de zero a seis meses, lactentes de seis a 12 meses e crianças de um a três anos. Segundo a ANVISA, o uso desses suplementos deve ser sempre orientado por médicos e nutricionistas. A agência ressalta ainda a importância de o consumidor verificar se o produto está devidamente registrado no órgão, uma vez que esse tipo de item só pode ser comercializado sob licença sanitária. O número de registro da ANVISA deve constar no rótulo, e a leitura das instruções de preparo é essencial, assim como a higienização adequada dos utensílios utilizados na sua preparação. De acordo com a agência, para relatar qualquer problema com o produto adquirido é necessário informar os seguintes dados do item: nome, marca, fabricante, lote, data de fabricação, prazo de validade e número do registro. (Patrícia Scott com informações de CNN Brasil)


Efeito danoso

Foto: Alexander Raths / Adobe Stock

O consumo de álcool está relacionado a sete tipos de câncer: mama, boca, laringe, garganta, esôfago, fígado e cólon. A informação foi divulgada pelo Departamento de Saúde e Recursos Humanos dos Estados Unidos (DHHS, a sigla em inglês) em seu relatório Alcohol and Cancer Risk (Álcool e Risco de Câncer, em tradução livre). O documento aponta que o álcool é a terceira principal causa evitável da doença, ficando atrás apenas do tabaco e da obesidade. Nos EUA, o consumo de bebidas alcoólicas contribui para a ocorrência de 100 mil casos e 20 mil mortes por câncer anualmente. Em escala global, no ano de 2020, mais de 741 mil registros da doença foram associados a esse hábito.

De acordo com o DHHS, o álcool age de várias maneiras no desenvolvimento da enfermidade. A primeira delas é por meio da conversão desse composto em acetaldeído, uma substância que, mesmo em pequenas concentrações, é tóxica para o organismo, pois se liga ao DNA e pode causar mutações, levando a um crescimento celular descontrolado e ao surgimento de tumores malignos. A segunda se dá pela produção de espécies reativas de oxigênio, que aumentam a inflamação no corpo. A terceira forma de ação acontece devido à alteração nos níveis hormonais, especialmente no estrogênio, o que aumenta o risco de câncer de mama, principalmente em mulheres. Além disso, o álcool tem efeitos diretos em órgãos, como fígado, boca e intestino. (Patrícia Scott com informações de Metrópoles)


Cérebro saudável

Foto: Arquivo pessoal

Cinco minutos com o Dr. Luiz Mário Duarte

Por Patrícia Scott

Em um mundo cada vez mais conectado e acelerado, o estresse se tornou uma questão de preocupação global, afetando diretamente o bem-estar das pessoas. Segundo um estudo da representação brasileira da Interna­tional Stress Management Association (ISMA-BR), cerca de 70% da população ativa no país enfrenta problemas relacionados a essa condição, seja de maneira aguda, seja crônica. Nesta entrevista à Graça/Show da Fé, o neurologista Luiz Mário Duarte fala sobre o assunto.

O que o estresse pode acarretar ao cérebro?

A longo prazo, causa alterações estruturais e químicas, prejudicando a cognição, a memória, o aprendizado, o humor e outros estados mentais, inclusive com danos físicos ao órgão. O estresse reduz a produção de dopamina, neurotransmissor relacionado ao prazer e à motivação, e de serotonina, neurotransmissor ligado à alegria, à sensação de bem-estar. Com isso, o indivíduo fica mal, irritado, triste, depressivo.

Quais doenças o estresse pode desencadear?

Aumento da pressão arterial e, consequentemente, do risco de doenças neurovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico. O indivíduo perde a capacidade executiva, o cérebro literalmente encolhe, e a quantidade de neurônios diminui. A morte de neurônios e as perdas celulares produzem alterações psíquicas e neurológicas. Além disso, o estresse pode agravar a diabetes, acarretando colesterol alto e gordura no sangue, e aumentar o apetite da pessoa, fazendo-a desenvolver obesidade e sobrepeso.

O estresse está ligado à ansiedade?

Sim, e muito, já que funciona como um gatilho. No Brasil, a prevalência desse transtorno é de mais de 20% na população geral. Por isso, é importante buscar ajuda especializada para o diagnóstico e o tratamento adequado.

Como combater o estresse?

Tenha relacionamentos estáveis, afetos duradou­ros e uma dieta equilibrada em nutrientes, como ômega 3, 6 e 9, alimentos ricos em antioxidantes, vitaminas do complexo B e aminoácidos adequados. Pratique atividades físicas, evite o açúcar refinado e o excesso de café e tenha boas noites de sono. Elimine o tabaco, o álcool e outras drogas. E, como disse anteriormente, busque ajuda de um especialista caso seja necessário.

O que fazer para ter uma longevidade cerebral saudável?

Estimule seu cérebro: leia livros, aprenda a tocar um instrumento musical, estude um novo idioma, faça palavras cruzadas, monte quebra-cabeças, cubo mágico.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *