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Saudáveis Advertências – 289

Foto: Pexels / Pixabay

Atitude necessária

Metade dos brasileiros (52%) é sedentária, pois raramente ou nunca pratica exercícios físicos. A conclusão é da pesquisa Saúde e Trabalho, realizada pelo Serviço Social da Indústria (SESI), divulgada em junho. O inquérito descobriu que entre aqueles que fazem atividades físicas somente 22% se exercitam diariamente, 13%, pelo menos três vezes por semana e 8%, duas vezes a cada sete dias.

O levantamento, realizado em março deste ano, ouviu mais de duas mil pessoas, maiores de 16 anos, em todos os estados do país. A pesquisa também constatou que 72% dos entrevistados que praticam exercício com frequência não tiveram problemas de saúde nos últimos 12 meses. Por outro lado, entre os que nunca movimentam o corpo, 42% tiveram alguma intercorrência médica nos meses que antecederam a sondagem.

Inúmeros estudos já têm demonstrado que fazer atividades físicas regularmente gera diversos benefícios ao ser humano. Além de ajudar no controle de peso, fortalece músculos e ossos, contribui para a saúde cardiovascular e para o bem-estar emocional, reduzindo sintomas de ansiedade e depressão. Funções cognitivas, como a memória, a concentração e o raciocínio lógico, também são beneficiadas por esse hábito saudável. (Élidi Miranda, com informações de Brasil 61)


Foto: Pexels / Kaio Murilo

Qualidade do ar

Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) decidiram investigar como a infraestrutura verde urbana (conhecida pela sigla IVU) – composta por praças, parques, jardins planejados, fragmentos e reservas florestais urbanas – impacta a saúde da população. Os estudiosos concluíram que a quantidade de internações hospitalares por doenças respiratórias é menor em municípios com mais áreas verdes. A pesquisa reuniu informações do Sistema Único de Saúde (SUS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) e do Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 4 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças respiratórias – 40% delas por enfermidades pulmonares obstrutivas crônicas. O mundo inteiro está muito preocupado com essa situação, informou a engenheira civil Luciene Pimentel, professora do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana da PUC-PR e uma das autoras do estudo.

A cientista lembrou que há poucas pesquisas sobre vegetação urbana e seu impacto na qualidade do ar nas cidades e acrescentou que os resultados do levantamento podem subsidiar políticas públicas voltadas para a sustentabilidade ambiental e para a gestão da saúde urbana. (Élidi Miranda, com informações de Agência Brasil)


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