Heróis da Fé | David Brainerd
05/12/2022
Palavra dos Patrocinadores – 281
30/12/2022
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Saudáveis Advertências – 281

FotoPexels / Samer Daboul

Apreensão em alta

O número de brasileiros preocupados com questões relacionadas à saúde mental duplicou em quatro anos. Foi o que mostrou a edição de 2022 do levantamento Monitor Global dos Serviços de Saúde, realizado pelo instituto de pesquisa Ipsos, em 34 países. O inquérito, conduzido de 22 de julho a 5 de agosto deste ano, ouviu 23,5 mil indivíduos ao redor do mundo. No Brasil, onde foram entrevistadas mil pessoas, a apreensão diante de problemas mentais vem crescendo ano após ano, segundo a série histórica. Em 2018, apenas 18% dos entrevistados diziam que tópicos como depressão e ansiedade eram fontes de preocupação. O número subiu para 27% em 2019, e, nos dois anos seguintes, coincidindo com a pandemia de covid-19, 40% mencionaram o problema. Em 2022, esse índice chegou a 49% – ou seja, quase metade da população nacional. O percentual ultrapassa, por exemplo, o número de brasileiros que se dizem preocupados com o câncer (31%). O Brasil ocupa a sexta posição entre os países cuja população está mais inquieta com transtornos de ordem mental. Em primeiro lugar, vem a Suécia (63%), seguida por Chile (62%), Irlanda (58%), Portugal (55%), Espanha e Estados Unidos (ambos com 51%). (Élidi Miranda, com informações de BBC e O Globo)


Foto: Arte sobre foto de Phillip Goldsberry / Unsplash

Perigo alimentar

Um estudo realizado por cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) confirmou o que outras pesquisas do gênero têm mostrado ao longo dos anos: a exposição excessiva às telas eleva o consumo de comida pouco saudável. Os pesquisadores investigaram os hábitos de 88 mil brasileiros adultos e verificaram a associação entre a frequência do uso dos dispositivos eletrônicos e o consumo de produtos industrializados e ultraprocessados – alimentos como biscoitos, salgadinhos de pacote e doces, que oferecem baixo ganho nutricional e contêm grandes quantidades de sal, açúcar e gorduras.

De acordo com a análise, quem se expõe às telas por muitas horas, consome diariamente 14% menos alimentos saudáveis do que as pessoas que assistem à TV (ou usam outros eletrônicos) por até 3 horas ou menos. Os cientistas da UFMG dizem ainda que quem passa muito tempo diante das telas tem a chance de consumir 35% mais alimentos não saudáveis. O consumo exagerado de produtos ultraprocessados, aliado a fatores genéticos, ao uso de tabaco e de álcool e ao sedentarismo, está relacionado ao desenvolvimento de doenças como diabetes, hipertensão e câncer. (Élidi Miranda, com informações de Radioagência Nacional)


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