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Saudáveis Advertências – 278

Foto: Aziz Acharki / Unsplash

Equilíbrio e mortalidade

Pessoas com mais de 50 anos de idade que não conseguem se equilibrar em apenas uma das pernas podem estar com a saúde debilitada. Elas têm quase duas vezes mais chances de morrer nos próximos dez anos do que aquelas que podem se manter de pé com o apoio de apenas um dos membros inferiores. É o que sugere uma ampla pesquisa publicada no periódico científico British Journal of Sports Medicine.

O estudo – realizado por um grupo de especialistas do Reino Unido, dos Estados Unidos, da Austrália, da Finlândia e do Brasil – demorou 12 anos para ser concluído. Foram acompanhadas 1.702 pessoas com idades de 51 a 75 anos, de 2008 a 2020. A dificuldade de se equilibrar sobre uma das pernas, por dez segundos, foi associada a um risco de morte 84% maior nos anos seguintes.

A relação entre equilíbrio e a saúde global ainda é um mistério, mas investigações anteriores indicam que a incapacidade de se equilibrar em uma perna, por dez segundos, está ligada a um maior risco de acidente vascular cerebral. A falta de equilíbrio também está relacionada a piores desempenhos em testes cognitivos, sugerindo ligação com demências. Embora ainda sejam necessários novos estudos, os pesquisadores sugerem que um simples teste de equilíbrio, nos consultórios médicos, é capaz de prover informações úteis sobre o risco de mortalidade em homens e mulheres de meia-idade e idosos. (Élidi Miranda, com informações de Exame)


Foto: Divulgação / RN Roberts

Uma vez por ano

Ir periodicamente ao oftalmologista pode evitar ou retardar o desenvolvimento de doenças oculares graves. O especialista deve ser consultado para um check-up da saúde visual. Uma análise recente, realizada pelo instituto Datafolha, mostrou que 70% dos brasileiros têm o hábito de procurar o oculista com intervalos que variam entre três meses a três anos. Aqueles que nunca marcam uma consulta formam um percentual bem menor: 24%.

Entretanto, a maior parte (60%) do grupo que não faz exames de vista periódicos alega que não precisa desse tipo de avaliação porque enxerga bem. Mas essa é uma falsa premissa, pois um olho pode compensar o déficit visual do outro, causando uma impressão errada a respeito da saúde ocular. Além disso, doenças, como catarata e glaucoma, desenvolvem-se de forma lenta, e, quando surgem os primeiros sintomas perceptíveis para a pessoa, pode ser tarde demais. Por isso, recomenda-se procurar o profissional da área uma vez por ano. (Élidi Miranda, com informações de Folha de S. Paulo)


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