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Foto: Divulgação / Governo SP

Doença em alta

Uma análise encomendada pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e pela biofarmacêutica Takeda revela que 31% dos brasileiros acreditam (erroneamente) que a dengue deixou de existir durante a pandemia da covid-19. Ainda de acordo com o levantamento, 22% dos entrevistados afirmaram que o risco de contrair a doença diminuiu, 28% disseram não ter ouvido falar mais dela, e outros 22% responderam que toda mazela agora é covid-19 e não há casos de dengue. O inquérito Dengue: o impacto da doença no Brasil, ouviu duas mil pessoas, por telefone.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, houve um aumento de 43,5% no número de casos de dengue apenas nas seis primeiras semanas de 2022, em comparação com o mesmo período de 2021. O fato de parte da população considerar que a dengue deixou de existir, alertam os especialistas, pode levar a um relaxamento nas ações preventivas. Essa realidade revelada pela pesquisa é preocupante. Com a urgência da pandemia da covid-19, muitas doenças infecciosas, como as arboviroses [entre elas, a dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti (foto)], foram colocadas em segundo plano e até esquecidas. Precisamos retomar a discussão e os cuidados com a dengue, ressaltou o infectologista Alberto Chebabo, presidente da SBI. (Élidi Miranda, com informações de Agência Brasil)


Foto:  Jair Medina Nossa / Unsplash

Melhor que remédio

Diz o ditado popular que “quem canta seus males espanta”. Pois um artigo publicado recentemente pela revista médica JAMA Network, com base na análise de 26 diferentes estudos científicos, mostrou que essa antiga afirmação reflete muito bem a realidade. As pesquisas reunidas no documento foram realizadas em três países (Estados Unidos, Inglaterra e Austrália) e versam sobre a relação entre música e bem-estar mental. Os dados – de mais de 700 pessoas, coletados por meio de questionários para medir o nível de qualidade de vida dos participantes e sua relação com a música – demonstraram que ouvir, cantar ou tocar canções promove melhorias significativas no bem-estar emocional.

Sondagens anteriores já apontaram que, quando alguém ouve uma música da qual gosta muito, o cérebro libera dopamina, o neurotransmissor responsável pela sensação de recompensa. A música nos oferece uma entrada rápida no espaço das emoções positivas, enquanto fornece uma parada muito necessária no estresse da vida, comentou Scott Glassman, doutor em Psicologia e professor da Universidade da Filadelfia (EUA), ao avaliar os resultados do estudo. (Élidi Miranda, com informações de Prevention)  


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