Medicina e Saúde – 272
01/03/2022Carta do Pastor à ovelha – 274
01/05/2022Perseguição instantânea
O queniano Sadi Bwanga, 20 anos, aceitou Cristo como Salvador no culto de uma igreja de Kadama, no distrito de Kibuku, no Leste de Uganda (foto), país de 45 milhões de habitantes da África Oriental. Ao final da reunião, um amigo do rapaz, que é evangelista, ofereceu-se para levá-lo até sua casa, de moto. Entretanto, antes que chegassem à residência de Sadi, a dupla foi interceptada por um grupo de parentes muçulmanos do recém-convertido. Eles haviam visto o jovem entrar na igreja e o tinham seguido na saída. Os homens, que estavam em um carro, mandaram o evangelista ir embora e forçaram Sadi a entrar no veículo. O evangelista voltou à igreja e avisou alguns cristãos sobre o ocorrido. Eles entraram em dois carros e se dirigiram à casa de Sadi. Lá, encontraram o jovem deitado em uma poça de sangue com ferimentos nas pernas e na cabeça. Ele foi levado ferido para um hospital, recebeu tratamento, teve alta e, agora, está escondido.
Embora as leis em Uganda garantam liberdade religiosa, esse tipo de violência tem sido frequente em regiões onde residem populações majoritariamente muçulmanas. (Élidi Miranda, com informações de Morning Star News)
Em meio à crise
O Sudão vive atualmente imerso em uma profunda crise política e econômica, marcada pela escassez de alimentos, medicamentos e combustíveis. Entretanto, em meio a todas as dificuldades, os cristãos sudaneses mantêm em andamento, atualmente, 60 projetos de tradução da Bíblia.
Essas iniciativas fazem parte do projeto Sudanese Gateway Language (Portal da Língua Sudanesa), pelo qual cristãos locais são treinados para se tornarem tradutores da Palavra de Deus. O treinamento lhes proporciona aprender técnicas de tradução do árabe sudanês (idioma majoritário no país) para sua língua nativa.
O Sudão, nação do norte da África de 47 milhões de habitantes, é lar de mais de cem etnias, cada uma com o próprio idioma. Quando esses 60 projetos estiverem concluídos, mais de 30 milhões de pessoas terão acesso ao Livro Santo no idioma que lhes fala ao coração. (Élidi Miranda, com informações de Mission Network News – MNN)
Caçada constante
Há muito tempo, os cristãos no Afeganistão, na Ásia Central, são tratados pela sociedade de maioria islâmica como uma casta social inferior. Abraçar publicamente a fé cristã pode representar a perda de um emprego ou mesmo prisão. E, com a ascensão do Talibã ao poder, eles passaram a ser assassinados. O plano do Talibã, no final, é eliminar o cristianismo. Eles estão muito abertos a essa ideia, declarou o líder da Rede de Igrejas Domésticas Afegãs, identificado apenas como Luke, em uma entrevista concedida ao podcast semanal da Comissão Internacional sobre Liberdade Religiosa dos Estados Unidos. Estima-se que existam hoje de 10 mil a 12 mil cristãos no país (de 37 milhões de habitantes), muitos deles egressos do islamismo, o que os torna ainda mais abomináveis aos olhos dos extremistas islamitas que tomaram a capital, Cabul (foto), após a saída repentina das forças norte-americanas em agosto de 2021. Não há qualquer tipo de proteção para a comunidade cristã afegã, acrescentou o líder. (Élidi Miranda, com informações de Baptist News Global)
Milhares de convertidos
A intolerância religiosa é uma dura realidade para os crentes em Jesus no Paquistão, nação do Sul da Ásia de 238 milhões de habitantes. Apesar disso, a pregação do Evangelho tem avançado: recentemente, organizações internacionais e igrejas protestantes da região de Carachi (a cidade paquistanesa mais populosa), no Sul do país, uniram-se em um esforço evangelístico de grandes proporções em presídios, orfanatos e escolas, com atendimento médico e ações educativas voltadas para mulheres. O trabalho culminou com a realização de uma série de concentrações noturnas, ao ar-livre, as quais reuniram multidões. Um dos cultos contou com a presença de mais de 50 mil participantes. Os organizadores contabilizaram milhares de decisões por Cristo. De acordo com eles, essas pessoas estão sendo acompanhadas pelas igrejas locais para se firmarem no Evangelho. Milhares de exemplares da Palavra (foto) também foram distribuídos na ocasião. (Élidi Miranda, com informações de Mission Network News – MNN)