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13/03/2025
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Benefícios do cálcio

slices of cheese isolated on white background with clipping path

Foto: Tatyana Sidyukova / Adobe Stock

Benefícios do cálcio

Segundo pesquisadores da Universidade de Oxford, o consumo diário de alimentos ricos em cálcio pode reduzir significativamente o risco de câncer colorretal. Eles analisaram dados de 542 mil mulheres ao longo de 16 anos, no Reino Unido, das quais 12.251 foram diagnosticadas com câncer de intestino. Publicado no portal multidisciplinar Nature Communications, em 2025, o estudo incluiu a análise do impacto de 97 tipos de alimentos sobre a probabilidade de desenvolver a doença. Considerando estilo de vida, índice de massa corporal, tabagismo e histórico familiar da enfermidade, os estudiosos concluíram que a ingestão diária de 300 mg de cálcio (menos de 250 ml de leite) reduz em, aproximadamente, 17% o risco de desenvolvimento do câncer de cólon.

Os benefícios foram observados independentemente da origem do cálcio, sendo encontrados tanto em alimentos de origem láctea quanto animal ou vegetal. No entanto, sua presença em sorvetes e queijos (foto) não demonstrou ter os mesmos efeitos protetores. O cálcio proveniente de suplementos não foi analisado.

A pesquisa não identificou as causas específicas para essa redução, mas algumas teorias sugerem que o cálcio pode se ligar aos ácidos biliares no cólon, atenuando seus efeitos potencialmente cancerígenos, ou proteger o revestimento do cólon contra esses ácidos e outras substâncias prejudiciais. (Patrícia Scott com informações de Correio Braziliense)


Foto: Blinkstud.io / Gerado com IA / Adobe Stock

Impacto do zica

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, identificaram o mecanismo pelo qual o vírus zica afeta o desenvolvimento cerebral de bebês, levando à microcefalia – malformação congênita caracterizada pelo crescimento anormal do cérebro, subdesenvolvimento do crânio e menor capacidade cognitiva. Em estudo publicado no início de 2025 na revista mBio, da Associação Americana de Microbiologia, os cientistas revelaram que o vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti (foto), “sequestra” a proteína ANKLE2, presente na placenta e crucial para o crescimento do cérebro do feto, a fim de utilizá-la em sua própria multiplicação. Desse modo, ele usa a proteína para formar “fábricas” de replicação viral dentro das células hospedeiras. Em experimentos com células humanas que não possuíam a proteína ANKLE2, o zica teve a sua capacidade de reprodução reduzida consideravelmente, indicando a importância dessa substância na replicação viral. Devido à descoberta, os estudiosos acreditam que a ANKLE2 pode se tornar um alvo estratégico no combate à doença. (Patrícia Scott com informações de Metrópoles e SBT)


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