Medicina e Saúde – 270
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01/03/2022“Cura completa”
Depois de anos sofrendo de depressão, empresária é liberta em culto na IIGD
Por Evandro Teixeira
Em 2008, a empresária Rejane da Silva Lopes Santos, 46 anos, trabalhava como diretora em uma creche. Tudo ia bem, até que seu pai, então com 86 anos, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi desenganado pelos médicos. Teria, no máximo, três meses de vida. Mas, contrariando todos os prognósticos, ele sobreviveu e atualmente está com 97 anos.
Porém, aquele evento abalou Rejane de tal forma que ela apresentou um quadro de angústia e depressão. “Aquilo me causou muita ansiedade e tristeza”, recorda-se. Pouco tempo depois, sua irmã mais velha faleceu, o que contribuiu para deteriorar ainda mais sua frágil saúde mental. “Eu tinha taquicardia e chorava. Não conseguia ter diálogo com ninguém sem me derramar em lágrimas. Não tinha vontade de viver. Para mim, o mundo era cinza.”
Mesmo em meio àquele turbilhão de emoções, ela tentava manter a rotina de trabalho e ainda cuidar dos três filhos – Letycia, Déborah e Guilherme –, que, na época, eram crianças. No entanto, por vezes, sentia-se mal na creche. Então, telefonava para o marido, o mestre de obras Gilvan Teodoro dos Santos, 49 anos, com o intuito de pedir que ele a levasse para casa. “Era o único lugar em que me sentia segura. Fora do meu quarto, o mundo todo era perigoso.”
O casal já era membro de uma igreja evangélica naquele tempo. Contudo, com o agravamento do quadro depressivo, Rejane chegou a ponto de não conseguir mais ir aos cultos. Ela acabava passando mal durante as reuniões. Na época, apresentou sintomas de síndrome do pânico – uma condição em que a pessoa sofre de crises repentinas de ansiedade aguda, marcadas por medo e desespero, além de apresentar sintomas físicos e emocionais aterrorizantes.
Para tentar sair daquele estado, ela procurou ajuda profissional, mas os medicamentos prescritos não resolveram o problema. Aquele mal se agravou de tal maneira que, em 2010, Rejane se viu obrigada a deixar o emprego porque não dava mais conta de todas as suas atividades. Entretanto, o fato de ela parar de trabalhar teve implicações diretas nas finanças da família, que já não andavam bem. Havia tempo que o casal não equilibrava o orçamento do lar e, por isso, acumulava dívidas.
“Meu lugar” – A situação só mudaria a partir do momento em que seu marido assinou a Nossa TV. “Foi quando tive meu primeiro confronto com as trevas. Estávamos levando nosso filho ao campinho para jogar futebol. No caminho, decidi voltar para casa. Senti o mal se aproximando. Ao chegar, liguei a televisão, e vi o Pr. Jayme de Amorim Campos guerreando em oração. Eu me levantei contra o maligno naquele dia”, revela.
A caminhada até a cura completa, porém, só seria concluída em 2012, quando, pela primeira vez, Rejane aceitou o convite de uma vizinha para ir à Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Ceilândia (DF). Toda a família foi ao culto. Naquela primeira visita, Deus falou ao coração da empresária, que, em momento nenhum, sentiu-se desconfortável. “Este é o meu lugar”, revelou ela ao marido, logo após a reunião. Na terceira vez em que a família esteve na Igreja da Graça, Rejane foi totalmente curada da depressão e nunca mais teve sintomas da síndrome de pânico. “São quase dez anos de cura completa”, alegra-se.
A família, entretanto, tinha outra batalha para vencer: o eterno endividamento. Ao ingressar na IIGD, o casal tinha o saldo negativo no banco e estava preso ao cheque especial havia alguns anos. Segundo Rejane, o Senhor mostrou a forma como eles deveriam agir para superar aquela crise, e o primeiro passo foi assumir o compromisso de se tornarem dizimistas fiéis e patrocinadores da obra de Deus.
Daquela decisão em diante, eles cuidaram melhor do orçamento doméstico e viram que a situação melhorava dia após dia. “Superamos as dívidas”, lembra-se ela, fazendo questão de assinalar que as orientações bíblicas dadas pelos pastores foram essenciais.
Além de equilibrar as finanças, as bênçãos do Senhor foram tantas que, ainda em 2013, Gilvan abriu a própria empresa de construção civil. Rejane, que tinha saído do emprego em 2010 por causa da doença, voltou a trabalhar, ajudando o marido na administração do negócio.
Família abençoada – Vencida aquela fase, em 2014, a fé dos dois foi posta mais uma vez à prova. O médico suspeitou que Guilherme, o filho caçula, então com oito anos de idade, tivesse sopro no coração, e, por causa disso, necessitaria ser operado. Mediante aquela possibilidade, pai e mãe buscaram a Deus pela saúde do pequeno, sempre contando com o apoio da Igreja. E, após realizar uma série de exames, dois especialistas chegaram à mesma conclusão: a saúde do garotinho estava perfeita! “Meu filho não precisou se submeter a nenhum tratamento”, alegra-se.
As bênçãos continuaram a se multiplicar sobre a vida de Rejane e de sua família. Em 2020, em plena pandemia, ela realizou o sonho de abrir uma loja de roupas. Os filhos, hoje crescidos, também colhem suas bênçãos das mãos do Senhor: a mais velha, Letycia, 24 anos, é formada em Nutrição e já tem consultório próprio; Déborah, 21 anos, cursa a faculdade de Direito; e Guilherme, hoje com 15 anos, frequenta uma escolinha de futebol, toca bateria na Igreja e é bastante envolvido com a obra.
Rejane agradece ao Senhor por ter aberto as portas da IIGD para a sua família e pela maior bênção de todas que é ter a presença dEle em sua vida.