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R.: Infelizmente, esse termo tem sido, ao longo dos séculos, motivo de grandes equívocos, causados por aqueles que, inadvertidamente, buscam compreender as coisas de Deus mais pela razão do que pela revelação que Ele mesmo faz em Sua Palavra. Em vez de assumir o que as Escrituras afirmam tacitamente sobre os predestinados, os autodenominados sábios ficam ponderando, por meio da lógica humana, como o Senhor elegeu os salvos. Ora, a Bíblia Sagrada ensina que estes foram eleitos por Deus com base na Sua presciência, a saber: aqueles em que o Senhor anteviu arrependimento e fé na mensagem do Evangelho foram designados para a salvação (At 2.47; Rm 8.29,33; 1 Pe 1.2). Note que os textos falam explicitamente sobre o prévio conhecimento de Deus acerca dos que haviam de crer. Agora, a palavra predestinação envolve um objetivo explícito nas Escrituras e que não é meramente ir morar no Céu após a morte ou o arrebatamento, como muitos acham. Os salvos foram predestinados para serem e viverem de modo semelhante a Jesus, aqui e agora, e não somente na eternidade (Rm 8.29,30; Ef 1.3-6,11,12). Perceba que a predestinação implica estarmos em Cristo, vivendo como Ele, para louvor e engrandecimento da glória do Pai. Portanto, ela envolve muito mais a maneira como vivemos e aplicamos as promessas do Evangelho no mundo do que uma simples certeza da eternidade nos Céus. Aliás, outro grande equívoco ligado ao termo predestinação está na falsa certeza de que “uma vez salvo, salvo para sempre”, coisa que a Palavra de Deus não ensina, muito ao contrário (Mt 24.13; Lc 21.34,35; Hb 6.4-8; 10.26-31; Ap 2.10; 3.11).


R.: Naquele momento terrível (Mt 27.46), o Senhor recebeu em Sua alma toda a culpa de cada iniquidade, de cada transgressão à perfeita vontade do Criador, cometida pelo ser humano ao longo da História. Nas palavras de Isaías, o Salvador sofreu ali o castigo que nos traz a paz, castigo este tenebroso, no qual Ele foi moído, como diz o profeta (Is 53.4-6,10). Naquele preciso instante, a comunhão perfeita que sempre houve entre o Pai e o Filho foi quebrada, pois o Senhor Deus é puro e santo e não pode tolerar nem sequer um resquício de pecado (Hc 1.13). A Escritura Sagrada ensina que, para que fôssemos perdoados e salvos, Deus-Pai derramou sobre o Deus-Filho todo o pecado, fazendo dEle o maior pecador de todos os tempos (2 Co 5.21). Assim, a ligação entre essas duas pessoas da Trindade teve de ser desfeita, causando no Salvador sofrimento de alma inimaginável, embora profetizado por Davi, cuja oração Jesus repete (Sl 22.1ss). É provável que sua pergunta se deva a uma compreensão errada da doutrina da Trindade, pela qual o único Deus Se manifesta em papéis diferentes. Por esse entendimento errado, no momento da criação, Deus exerce o papel de Pai, enquanto que, na redenção, Ele faz o papel de Filho. A Bíblia não explica como um único Deus subsiste em três pessoas sem deixar de ser único, porque isso é absolutamente incompreensível à nossa limitada razão. Trata-se de um dos mistérios não revelados e que pertence ao soberano Senhor do Universo (Dt 29.29). Cremos na Trindade não porque seja lógica, mas por ser um ensino das Escrituras. Embora a Palavra de Deus não explique a Trindade, ela revela, sem deixar dúvidas, a ação concomitante das três Pessoas que compõem a divindade, como acontece no caso do batismo de Jesus (Mt 3.16,17).


Foto: Arquivo Graça / Rodrigo Di Castro

R.: Jesus veio ao mundo justamente para desfazer as obras do diabo, cujo objetivo único é destruir o que Deus fez, principalmente o ser humano (Jo 10.10; At 10.38; 1 Jo 3.8). Analise cuidadosamente esses textos das Escrituras Sagradas e verá que não há muito a comentar sobre Satanás, pois é um inimigo totalmente derrotado e humilhado e que, inclusive, já sabe de seu destino medonho; por isso, desespera-se por ter pouco tempo (Ap 12.12). Diante do Nome do Senhor Jesus, toda operação das trevas, ou mesmo apenas sua intenção, caem por terra, e os demônios são obrigados a bater em retirada (Lc 10.19; Fp 2.10,11). Portanto, se estamos em Cristo, fazendo a obra que nos foi dada, do modo como o Mestre ensinou, não temos de nos preocupar com Satanás (Jo 13.15; 14.12). Nesse sentido, tomo emprestadas as palavras do saudoso irmão T. L. Osborn, em uma de suas abençoadas visitas à nossa Igreja em São Paulo: “Eu não tenho nenhum problema com o diabo. Ele é que tem comigo. E dos grandes!”.


R.: Por meio da Palavra dEle, a Bíblia Sagrada. Nela, encontramos tudo quanto precisamos para viver em plena harmonia com a vontade do Criador. É, como se diz, o manual do Fabricante. Nos relatos acerca dos patriarcas, na vida dos reis, no ministério dos profetas e, sobretudo, na vida e nos ensinamentos do Senhor, temos toda a verdade sobre a vida e como vivê-la de modo absolutamente vitorioso (Jo 17.17; Hb 1.1-4). Naturalmente, a própria Palavra de Deus oferece resumos de Sua mensagem, como este: Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o SENHOR pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus? (Mq 6.8). Por isso, muito mais útil e sábio do que correr atrás de profecias e revelações por aí, é agir e orar como o salmista: Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. Bendito és tu, ó SENHOR! Ensina-me os teus estatutos. Faze bem ao teu servo, para que viva e observe a tua palavra. Desvenda os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei (Sl 119.11,12,17,18).


R.: Ora, os que você cometeu e comete, como qualquer ser humano (Rm 3.23; 1 Jo 1.8-10). Deus não é como nós, preso à cronologia. Para Ele, não existe antes e depois, passado e futuro, pois vive no eterno agora, no presente perene. Essa é a razão de Jesus, ante a indagação dos líderes religiosos, ter declarado: Em verdade, em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou (Jo 8.58). Note que o Salvador usou o verbo ser no presente do indicativo, embora fizesse referência a um evento do passado, a vida de Abraão. O Senhor é atemporal e conhece todas as coisas de antemão, o que inclui cada pecado ainda a ser cometido na humanidade. O sacrifício do Rei dos reis se concretizou no Calvário, na história, em um dia e local específicos e materialmente reais. Entretanto, no mundo espiritual, ele se deu antes da fundação do mundo (Ap 13.8). Aliás, os salvos foram conhecidos do Pai nesse mesmo momento, por causa da presciência do Todo-Poderoso (Ef 1.4-6ss; 1 Pe 1.2). A obra que Cristo realizou na cruz foi completa e totalmente poderosa para lavar todos os pecados da humanidade e redimir todo aquele que nEle crer. Essa é a essência do Evangelho (Is 53.4-6; 2 Co 5.18-21; 1 Jo 1.5—2.2).


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