POR QUE O MAL EXISTE?
15/12/2024
POR QUE O MAL EXISTE?
15/12/2024

R.: Não é uma tarefa difícil, mas é preciso usar o bom senso. Jesus, ao longo da Sua vida na Terra, acumulou muitos inimigos poderosos entre os governantes espirituais do Seu povo, tanto que morreu por obra direta deles, como mostram os evangelhos. Quando a notícia da ressurreição se espalhou, bastaria que qualquer um desses poderosos exibisse o cadáver do Senhor, e toda empolgação sobre o assunto teria fim. Obviamente, eles tinham grande interesse em provar que Jesus era um falso Messias e, se pudessem, teriam feito isso sem titubear. Então, por que ninguém conseguiu tal feito? Pilatos destacou soldados romanos para guardar o túmulo, justamente porque os sacerdotes judeus conheciam detalhadamente a promessa da ressurreição (Mt 27.62-66). O simples fato de nenhum dos inimigos do Salvador ter tentado provar que Ele não ressuscitara já é uma prova da ressurreição. Esses mesmos religiosos, depois do Pentecostes, agiram com violência contra os discípulos do Mestre, proibindo-os de testemunhar e fazer milagres em Nome dEle, mas em nenhum momento alegaram ser mentira a ressurreição (At 4.1-22). Pouco tempo depois, organizaram cruzadas para reprimir com tortura e prisão os apóstolos, nomeando um dos membros do Sinédrio para comandá-las. Saulo cumpriu sua tarefa de maneira impiedosa e cruel, como ele mesmo confessou depois (At 26.9-11). Ora, Saulo tinha imenso prestígio entre os governantes judeus e total convicção de que Jesus era uma fraude, por isso torturou os discípulos de Cristo, obrigando-os a blasfemar. Então, pergunto: o que esse perseguidor ganhou por mudar de lado e se tornar um pregador do Evangelho, anunciando a salvação pela fé em Jesus e afirmando que Ele era o Messias, pois ressuscitara dos mortos? Apenas desprezo, escárnio, açoites e prisões, até o dia da sua execução (2 Co 11.22-28; 2 Tm 4.6). Portanto, pense: por qual outra razão Saulo renunciaria a todo conforto e prestígio na suprema corte judaica, para ser um apóstolo de Cristo, senão que ele, de fato, viu o Senhor vivo na estrada de Damasco? (At 9.1-30; 26.12-23). Contra fatos, não há argumentos.


R.: Sim, e quem discordar precisa me mostrar um único versículo da Bíblia no qual se afirme terem cessado os dons. Pelo contrário, a Palavra de Deus é pródiga ao ensinar que os sinais e prodígios feitos por Jesus continuariam ao longo do ministério do Seu Corpo, a Igreja. Ele mesmo declarou peremptoriamente: Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai (Jo 14.12). O apóstolo Paulo ensina: Porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis (Rm 11.29-ARA). O livro de Atos dos Apóstolos é um relato entusiasmado da veracidade dessa maravilhosa doutrina. Ao longo da História, isso nunca mudou. Onde os seguidores de Cristo proclamam o Evangelho completo, de modo santo e humilde, maravilhas ocorrem. Basta conferir em nossas redes sociais, ou, ao vivo, nas reuniões que fazemos aqui e ao redor do mundo.


Foto: Arquivo Graça / Rodrigo Di Castro

R.: Trata-se do cumprimento da promessa do Salvador feita aos Seus seguidores no último instante dEle no mundo: E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão (Mc 16.17,18). Quarenta dias depois, no Dia de Pentecostes, o Espírito Santo desceu sobre os discípulos, e todos começaram a falar em outras línguas instantaneamente (At 2.1-11). Nesse episódio, tais línguas eram idiomas humanos que os apóstolos desconheciam, mas há também as línguas dos anjos, usadas, sobretudo, na oração e na adoração pessoal (1 Co 13.1; 14.2). O dom de línguas é o sinal de que a pessoa foi batizada com o Espírito Santo e tem como finalidade edificar quem o exerce em oração (At 10.44-46; 1 Co 14.4). É oportuno lembrar que, como todos os demais dons, este também equipa a Igreja com capacidades úteis para a obra de Deus, pois todas as manifestações do Espírito Santo visam sempre a um fim proveitoso (1 Co 12.7).


R.: O batismo, embora não seja instrumento de salvação (que se dá exclusivamente pela fé em Jesus), é parte crucial dela, como destacou o Mestre (Mc 16.16). Ele tem como finalidade prover ao menos seis bênçãos especiais ao novo convertido: 1) a circuncisão do coração, a qual é a marca espiritual feita pelo Senhor em nosso homem interior (Rm 2.28,29; 15.8); 2) o despojamento do corpo da carne, que é o tratamento de Deus feito para a retirada dos desejos carnais de quem não tem a salvação (Cl 2.10-12); 3) o despojamento do corpo do pecado, isto é, a retirada do pecado em si, o estado no qual vive o indivíduo não regenerado (Rm 6.6); 4) o sepultamento da velha criatura, a qual morre no momento em que a pessoa se converte, sendo o batismo a representação dessa morte, sepultando, nas águas, o velho homem (Rm 6.6; Cl 2.12); 5) a ressurreição do novo homem, que é a formação da nova criatura gerada exclusivamente pela vontade e pelo poder do Pai (Jo 1.12,13; 2 Co 5.17) e 6) o início da nova maneira de viver após a conversão, agora de acordo com a Palavra de Deus (Rm 6.4; 1 Pe 2.9).


R.: Porque essas pessoas não creem nas Escrituras Sagradas, as quais mostram claramente que Deus é único (Is 44.6) e subsiste em três pessoas distintas. Elas são claramente visíveis na passagem do batismo de Cristo, em que cada uma aparece em conjunto, embora separadamente: E aconteceu que, como todo o povo se batizava, sendo batizado também Jesus, orando ele, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se uma voz do céu, que dizia: Tu és meu Filho amado; em ti me tenho comprazido (Lc 3.21,22). Esse texto mostra que a Trindade não pode ser entendida como três manifestações distintas de Deus, como se, em um momento, Ele desempenhasse o papel de Criador; em outro, o de Salvador, e, em outro, o de Vivificador. Muita gente crê assim, mas essa não é a verdade. A Trindade não é compreensível pela razão humana, pois somos finitos, e o Altíssimo não cabe em nossa razão (Sl 139.17,18; Is 55.8,9). Aceitamos a Trindade pela fé, o único instrumento capaz de nos habilitar a crer no que não vemos nem entendemos, mas é real (Hb 11.1).


R.: Por meio da oração e do estudo da Palavra de Deus. Jesus ensinou que todo aquele que O busca encontra, e o que pede recebe, basta estar ligado a Ele de modo genuíno (Mt 7.7,8; Jo 15.1-7). Ele foi além e argumentou: Pois, se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem? (Lc 11.13). Portanto, examine a si mesmo quanto a sua posição em Cristo. Estando, de fato, em comunhão com Deus, ore pedindo o batismo com o Espírito Santo, caso ainda não tenha orado em línguas. Por meio dessa experiência, somos galardoados com os dons espirituais que nos habilitam a realizar a obra divina de modo eficaz (At 1.8; 1 Co 12.1-11). O Espírito Santo lhe mostrará qual é o seu dom e como deve utilizá-lo para ser uma testemunha fiel do Senhor.


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