Vida cristã
26/03/2024Vida cristã
25/04/2024Como devemos interpretar a submissão da mulher ao marido de acordo com a Palavra? Isso não seria considerado machismo?
O. F. N., sem identificação da cidade
R.: Esse tema é importantíssimo, especialmente por causa da deturpação que a ideologia contemporânea provocou no ensinamento das Escrituras. O texto sagrado mais relevante para esse assunto é o de Efésios 5.22-33, onde se lê que a submissão da esposa ao marido é a mesma que a da Igreja em relação ao Senhor Jesus (v. 23). Acaso alguém diria que o Salvador oprime a Igreja? A Bíblia Sagrada ensina que o próprio Cristo é também o Cabeça do homem (marido), porém Ele mesmo Se submete a Deus, o Cabeça de Cristo (1 Co 11.3). Indago novamente: alguém ousaria afirmar que o Pai oprime Seu Filho? Ou que a sujeição de Cristo ao Criador é humilhante? Ora, essas passagens bíblicas usam igualmente o termo submissão, não importando se essa atitude é referente à esposa ou a Jesus. Em outras palavras, o que vale para a submissão ao marido é válido para a subordinação da Igreja a Cristo e dEle a Deus. Se há injustiça ou machismo na submissão da mulher, também há na da Igreja e até mesmo na de Jesus ao Pai. Não é preciso muito bom senso para concluir que esse raciocínio é incongruente. Na verdade, esse debate sobre a opressão machista com base na Bíblia Sagrada é resultado da ignorância quanto às Escrituras, como Jesus declarou (Mt 22.29). Obviamente, não tenho como demonstrar, neste curto espaço, tudo o que Deus declara acerca da mulher e de como Ele a vê. Ninguém no Universo a empoderou mais do que o Criador. Concluo com duas indicações: o vocábulo hebraico traduzido como adjutora (ARC) ou auxiliadora (ARA), usado na criação da mulher, é o mesmo utilizado em relação ao Senhor Deus, chamado de ajudador (Sl 54.4; Os 13.9; Hb 13.6). O livro de Kenneth E. Hagin, A questão feminina, traz as respostas que não couberam aqui. Você o encontra no site da Graça Editorial.
Sou evangélica há dois anos, mas sou temperamental e triste. Sei que, em Jesus, tudo posso, porém queria ser alegre e feliz, mesmo em meio aos problemas. Como devo agir?
J. C. E., via internet
R.: Um bom começo seria meditar na conversa do Mestre com a samaritana (Jo 4.1-30). A mesma coisa que o Salvador ofereceu àquela mulher Ele oferece a quem O busca de verdade (v. 13,14). A fonte a jorrar no interior de quem nEle crê é o Espírito Santo (Jo 7.37-39). É disso que precisamos para ficar em paz. Nem mesmo a certeza da salvação a senhora tem, e esse é o passo fundamental em direção à felicidade plena, a vida abundante em Jesus (Jo 10.10). Entre no seu quarto para orar, reconhecendo suas culpas e o fato de que o Filho de Deus pagou um alto preço pelos seus pecados na cruz do Calvário (Is 53.4,5). Renuncie verbalmente a qualquer ente ou crença espiritual que não seja o Deus trino e Sua Palavra. Confesse que você quer viver segundo a vontade do Senhor, abandonando as práticas contrárias às Escrituras. Separe hoje mesmo um tempo diário para orar em busca de iluminação e entendimento. Leia os evangelhos, começando pelo de João. Depois, estude o livro de Salmos. Verbalize sua compreensão da leitura, reivindicando que as promessas divinas se cumpram em sua vida. Tudo mudará se a senhora cumprir a Palavra (Mc 11.23).
Sou casado há seis anos. É o meu segundo casamento, e alguns irmãos em Cristo afirmam que, por esse motivo, não estarei com Jesus no Céu. O que o senhor me diz?
F. S. X., sem identificação da cidade
R.: O segundo casamento de um cristão que não ficou viúvo é sempre uma questão delicada. Jesus ensinou que o desejo expresso de Deus é a indissolubilidade do matrimônio (Mt 19.3-9; Lc 16.18). Em outra passagem, a Palavra ensina tacitamente que, em caso de separação inevitável, o cristão deve se reconciliar com o cônjuge ou permanecer sozinho (1 Co 7.10,11). Além dessas razões para a estranheza dos crentes diante do seu caso, a “cláusula de exceção”, que seria a infidelidade conjugal, tampouco dá direito automático ao divórcio, como erradamente ensinam alguns, pois o perdão da parte ofendida é esperado e precisa ser exercido, ainda que o casamento, após esforço sincero, não perdure (Mc 11.25,26). O espaço desta coluna não permite que as complexas facetas dessa questão sejam devidamente tratadas, até porque cada caso tem características específicas. Por isso, recomendo a leitura atenta do livro Casamento, divórcio e novo casamento, de Gordon Lindsay, publicado pela Graça Editorial. Nele, é possível encontrar as demais ferramentas para saber como agir, a fim de agradar ao Senhor.
Meu irmão tinha uma deficiência mental e morreu afogado. Foram necessários três dias de buscas para encontrar o corpo dele no rio, gerando muito sofrimento para mim e meus pais, que somos evangélicos. Por que Deus leva uma pessoa assim?
L. V. N., via internet
R.: Compreendo e me solidarizo com a dor de vocês. Imagino que tenha sido terrível vivenciar essa experiência. Em circunstâncias assim, é preciso vigiar, para não se deixar levar por sentimentos destrutivos, como os de revolta contra Deus (Pv 4.23). Nenhuma situação trágica é compreensível, embora saibamos bem que, neste mundo, teremos tribulações (Jo 16.33). Por essa razão, o Senhor dispensa a nós a paz que a Bíblia Sagrada afirma não ser possível entender humanamente (Fp 4.7). Embora o desejo seja compreensível, não é correto inquirir o Senhor acerca do motivo das fatalidades, pois Ele é soberano. Há coisas que Lhe são de exclusiva competência e conhecimento (Dt 29.29). O próprio Jesus falou de duas tragédias, mas nenhum esclarecimento deu delas. Limitou-Se a advertir Seus ouvintes acerca da necessidade de arrependimento e conversão (Lc 13.1-5). Salvos em Cristo, desfrutaremos de uma eternidade livre da dor e do sofrimento. No fim das contas, é isso que importa (Ap 21.3,4).
O que é o alqueire citado por Jesus em Mateus 5.15 (Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus)?
Y. D. S., sem identificação da cidade
R.: Trata-se de uma espécie de balde para transportar líquidos ou grãos, com capacidade de nove litros aproximadamente. Uma lamparina acesa colocada debaixo de um objeto como esse não teria utilidade, assim como o testemunho de vida do cristão não pode ficar recolhido ou escondido. O sentido do ensinamento de Jesus é quanto à necessidade de os salvos demonstrarem, pelas escolhas, atitudes e palavras, o contraste entre luz e trevas, verdade e mentira, santidade e pecado: Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo (Fp 2.15).
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Hoje, 25/05, meu esposo pediu divórcio. Entramos em discussão por motivo dele me falar que a irmã dele é sangue dele e eu não sou nada, que ela é família e eu apenas mãe dos nossos três filhos. Enfim, por 21 anos eu não fui família dele. Eu me pergunto como devo viver com meus pensamentos. Ele dobra os joelhos, ora, dorme brigado, fala da Palavra e vive assim… No que devo acreditar? Não quero seguir com meus pensamentos vagos e chegar a pecar contra o Espírito Santo, insistindo em vão…
Orando pela irmã. Que Deus lhe dê sabedoria e inspiração na Palavra para agir de maneira a fazer a vontade do Senhor: nem a sua nem a dele! Amém.