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Qual é a importância do poder das palavras no cotidiano das pessoas? É verdade que devemos tomar cuidado com o que falamos?

M. K., via internet

R.: Sim, é verdade. Quanto a isso, todo cuidado é pouco. As palavras têm poder, e é preciso atenção e responsabilidade ao usá-las, ao contrário do que pensa a maioria das pessoas. Veja: A boca do justo fala da sabedoria; a sua língua fala do que é reto (Sl 37.30). Do fruto da boca de cada um se fartará o seu ventre; dos renovos dos seus lábios se fartará. A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto (Pv 18.20,21). A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um (Cl 4.6). Há vários outros textos, mas, por limitação de espaço, destaco esta forte advertência feita pelo Senhor Jesus: Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo; porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado (Mt 12.36,37).


Oro a Deus, clamo ao Senhor, choro diante dEle. Já me arrependi dos meus erros e renunciei a tudo para estar mais perto do Altíssimo. Passei pelo batismo nas águas e tenho buscado, de todo o meu coração, a bênção de ser batizada no Espírito Santo, mas nada acontece. Estou fazendo algo errado?

F. S. A., sem identificação da cidade

R.: Tudo isso que foi feito é ótimo, mas talvez esteja simplesmente faltando a irmã crer que tem direito ao batismo com o Espírito Santo. Recebê-lo não é, como muitos pensam, um prêmio especial, reservado para alguns privilegiados, e sim uma bênção destinada a todos os que creem no Senhor Jesus como Aquele que pagou por seus pecados (At 2.38,39). E, como todas as outras bênçãos prometidas na Palavra, essa é recebida exclusivamente por meio da fé. Na verdade, o Senhor já liberou para a senhora esse batismo, assim como todas as outras bênçãos decorrentes da salvação. Mas é preciso tomar posse delas. Para compreender melhor as implicações práticas disso, indico-lhe os vários livros sobre o assunto, disponíveis no site da Graça Editorial. A obra Como tomar posse da bênção seria excelente para iniciar esses estudos.


Com base nos textos de Gênesis 6.1 (E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas) e Gênesis 6.4 (Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama), pergunto: quem eram os filhos de Deus? Por que a diferença entre filhos de Deus e as filhas dos homens? Que varões de fama esses filhos de Deus geraram na antiguidade?

L. G. F., via internet

R.: O sexto capítulo da Bíblia vem após as genealogias de Sete e de Caim (Gn 4.17—5.32). Até os dias de Noé, a primeira descendência temia o Senhor (filhos de Sete), ao passo que a outra (filhos de Caim) era marcada pela rebelião contra a vontade de Deus. A mistura das duas linhagens, feita devido à sedução e à cobiça sexual, como a narrativa deixa claro, resultou um mundo de maldade, violência e injustiça jamais visto (Gn 6.5,11,12). Por essa razão, o Senhor mandou o Dilúvio, que foi o primeiro grande juízo sobre o mundo. Mas Ele não o fez sem antes chamar Noé e comissioná-lo para advertir, por meio da pregação, acerca da necessidade de arrependimento e busca de salvação na arca que ele construiria (1 Pe 3.20; 2 Pe 2.5). Essa é a mensagem central e mais relevante da narrativa. Entretanto, há bastante especulação inútil acerca dos detalhes do texto, em especial quanto à identidade dos personagens, com exceção da de Noé. Para mim, está claro que os descendentes de Sete, antes tementes a Deus, se corromperam por cobiçar sexualmente as mulheres ímpias e com elas se unirem. Embora os filhos dessa união tivessem sido notáveis pelos critérios humanos, o desígnio do coração de todos era continuamente perverso e destrutivo. É isso o que acontece quando não há mais diferença entre os que são do Senhor e os que não são, decorrência, entre outras coisas, da mistura indevida de justos e ímpios. Daí, a fundamental importância dos primeiros se guardarem da corrupção que há no mundo, bem como de se casarem com os segundos (2 Co 6.14-18; 2 Pe 1.4).


Na Bíblia, há alguma passagem que se refira a homens usando brincos ou tatuagens?

R. G. V., sem identificação da cidade

R.: A questão do uso de adornos pessoais, como brincos e assemelhados, é cultural, como fica visível ao observarmos a cultura indígena, a dos ciganos ou a dos antigos piratas, por exemplo, em que homens portam o que chamaríamos de brincos. Nos tempos bíblicos do Antigo Testamento (AT), homens, mulheres e crianças usavam adornos em forma de argolas nas orelhas, sem qualquer conotação de gênero (Gn 35.4; Êx 32.2). Hoje, isso não é mais assim, pois, do contrário, você não me estaria indagando isso. As tatuagens são muito mais recentes, embora houvesse o antigo recurso, condenado nas Escrituras Sagradas, de marcar o corpo em homenagem a deuses e mortos (Lv 19.28).


Foto: Arquivo Graça / Marcelo Nejm

Meu marido não me completa sexualmente. O que faço?

Y. R. N., via internet

R.: Se a senhora é temente a Deus, busque a resposta dessa questão no Senhor, que é a Fonte do bem e de bênçãos (Tg 1.17). Aliás, Ele é o criador do sexo, com toda satisfação que a santa união matrimonial proporciona (Pv 5.18,19; Ec 9.9; Ct 1.2). É em Deus que encontramos solução para tudo quanto nos aflige (Sl 121.1,2). Lembre-se de que o Senhor Jesus levou sobre Si as nossas enfermidades, dores e angústias, de sorte que não mais devemos nos sujeitar a elas (Is 53.4,5). As disfunções sexuais, orgânicas ou emocionais, não são exceção, pelo contrário. A Palavra está cheia de exemplos de mulheres estéreis que foram mães (Sl 113.9). Abraão teve diversos filhos depois de completar cem anos (Gn 21.5; 25.1-8) e de já ter estado amortecido (Rm 4.19; Hb 11.12). Portanto, esteja o problema na senhora ou em seu esposo, a saída está na fé em Deus e na obediência à Sua Palavra, nunca nos modelos e, menos ainda, no comportamento sexual do mundo (Hb 13.4). Infelizmente, nosso tempo está marcado por incentivos a práticas sexuais contrárias à natureza e à vontade do Criador.Isso tem causado todo tipo de perversão e frustração. Trair seu esposo ou divorciar-se dele, embora seja tido como normal, lançará a senhora na condenação eterna (Mc 10.11,12; 1 Co 6.9,10; Ap 21.8). Por vezes, a resolução é simples, porém a timidez impede a pessoa de buscar ajuda. Então, peça direção ao Senhor e se aconselhe com sua pastora ou esposa de seu pastor. Na igreja de minha juventude, um casal sofria por esse motivo e se aconselhou com o pastor, que indicou a solução. Logo, eles passaram a desfrutar dos privilégios concedido pelo santo Deus a Seus filhos.


Eu me converti a Cristo há três meses e gostaria de ser batizado. O que preciso fazer para isso ocorrer?

G. F. B., sem identificação da cidade

R.: Isso é simples, basta o irmão procurar o pastor de sua igreja e comunicar-lhe seu desejo. Ele, além de se alegrar com a notícia, dará a você as instruções de como se preparar para descer às águas. O batismo é importantíssimo para quem nasceu de novo e não deve ser postergado, pois o Senhor Jesus o vinculou à fé salvadora (Mc 16.15,16). A Bíblia também, ao narrar os acontecimentos do Dia de Pentecostes, diz que os três mil convertidos daquele dia foram batizados (At 2.37-41). O mesmo se deu com o servo de Candace, rainha dos etíopes. Ele foi batizado por Filipe tão logo creu no Senhor Jesus (At 8.26-39).


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