Medicina e Saúde – 286
10/05/2023
Igreja
18/05/2023
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Desfrute da vida abundante


Jesus traçou um paralelo entre Ele e o diabo, explicando a missão dos dois aqui na Terra: O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância (Jo 10.10). Compete a cada um determinar como viverá dentro dessa revelação do Ser que criou todas as coisas e pagou o preço da nossa liberdade. Cristo falou a respeito da posição a ser tomada por todos: Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente (Dt 30.19).

ESCOLHA O MELHOR – As pessoas sabem quando erram por não viverem na presença de Deus. Por isso, é preciso dizer a elas que ouçam o Senhor e se entreguem a Ele; assim, viverão melhor. Jamais devemos condenar alguém, e sim, com a sabedoria concedida pelo Altíssimo, fazê-lo entender que é bom agir corretamente. Talvez, esse indivíduo esteja errado, a ponto de se odiar pelo que faz, mas isso não dá a ninguém o direito de chamá-lo de desqualificado.

Nesse caso, temos de mostrar a esse coração que se maltrata o quanto está perdendo em Jesus, embora não perceba. Cristo veio à Terra para dar a Sua vida em favor da humanidade. Sem acusar, devemos citar o que houve em Corinto, cidade para a qual Paulo, o apóstolo, escreveu acerca dos que viviam antes no pecado: E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus (1 Co 6.11). Quem perderá essas bênçãos, se entender que elas lhe pertencem?

Foto: Pexels / Life of Pix

As pessoas sabem quando erram por não viverem na presença de Deus. Por isso, é preciso dizer a elas que ouçam o Senhor e se entreguem a Ele; assim, viverão melhor

DE PERDIDOS A PRODUTORES DE BENS – Antes de sermos achados por Cristo, a nossa vida era cheia de futilidades, e nada do que fazíamos nos trazia alegria. Vivíamos sem Deus e, por natureza, éramos filhos da ira (Ef 2.1-3). Éramos guiados pelo curso deste mundo, vivendo longe do plano de Deus, e quase não havia diferença entre nós e os animais. Muitas vezes, agíamos sem medir as consequências dos nossos atos. No entanto, o Senhor nos conduziu a Jesus, ouvimos a doce mensagem da cruz e nos tornamos filhos por adoção (Rm 8.15). O medo da morte acabou, e, agora, o poder divino opera em nós. Assim, a confiança de que amanhã será melhor do que hoje inundou o nosso coração. Não somos mais imprestáveis, e sim operadores da justiça do Pai.

Passamos a ser produtores de bens a todas as pessoas, tendo prazer em dedicar o nosso tempo falando do amor de Deus a elas. Tudo isso ocorre porque as Escrituras nos dão força para fazermos o bem a todos, como declara a Palavra do Senhor: Cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus (Fp 1.11).

ACABANDO COM O PREJUÍZO – O prejuízo do pecado de Adão é visto em todas as partes. Como o fim se aproxima, parece que o homem procede de maneira pior do que no passado, quando poucas pessoas eram instruídas. Hoje, mesmo com uma alta taxa de “doutores”, o roubo continua ocorrendo, assim como o adultério. A propagada liberdade, inclusive religiosa, é um gritante desafio à moralidade e aos bons costumes, os quais faziam os indivíduos se respeitarem. O feminicídio aumenta de modo assustador em nossos dias, muitos deles praticados por pessoas com alto grau de escolaridade.

Foto: Pexels / Andrea Piacquadio

Antes de sermos achados por Cristo, a nossa vida era cheia de futilidades, e nada do que fazíamos nos trazia alegria. Vivíamos sem Deus e, por natureza, éramos filhos da ira (Ef 2.1-3)

Paulo nos mostrou como ajudar aqueles que desprezam as Escrituras, ao se dirigir aos irmãos de Colossos da seguinte forma: Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual (Cl 1.9).

FAMINTOS COM A BOCA CHEIA – Maria, a bem-aventurada mãe de Jesus, em seu cântico, fala do que Deus fez com a vinda do Seu Filho, dissertando sobre as coisas importantes que foram dadas a Ele para realizar em favor dos oprimidos. Dentre as revelações, destaco esta: Encheu de bens os famintos, despediu vazios os ricos (Lc 1.53). Essa verdade ainda não tem sido pregada nos púlpitos das nossas igrejas. Precisamos nos despir da maldade que, infelizmente, ainda existe naqueles que deveriam mostrar que são cristãos revestidos dos bens necessários para viverem bem e próximos do Criador.

OUTRA REALIDADE – O importante na fé em Cristo é conhecer o amor do Senhor. Ele não veio fazer uma obra qualquer em nosso favor, e sim destruir todas as artimanhas do diabo, capazes de nos oprimir e nos afastar do Pai celestial, para que percamos a salvação (1 Jo 3.8). Jesus pagou o preço da remissão da nossa alma, de modo que não há mais nada a ser feito para melhorar a nossa redenção, apenas crer que o Salvador cumpriu tudo na cruz (Ef 2.4-10).

O cristão só se desvia dos caminhos do Criador se quiser, porque Satanás não tem poder sobre a vida dele. Por isso, podemos gritar a plenos pulmões que nada nos separará desse amor perfeito, que faz tão bem para quem nele deposita a sua confiança (Rm 8.38,39). A Bíblia fala do amor do Senhor, o qual precisamos conhecer na sua extensão: E conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. (Ef 3.19).

Foto: Arte sobre foto de Priscilla du Preez / Unsplash

Precisamos nos despir da maldade que, infelizmente, ainda existe naqueles que deveriam mostrar que são cristãos revestidos dos bens necessários para viverem bem e próximos do Criador

O amor de Jesus O levou à cruz em nosso lugar (Jo 3.16). Lá, Ele pagou o preço para sermos livres de fato (Cl 2.14,15). Não há como descrever esse amor na sua totalidade, tamanha a sua magnitude. Ainda que alguém recebesse um entendimento maior do que aquele dado a alguns servos do Altíssimo, ele ainda estaria longe da plena compreensão da obra divina, a qual excede a tudo o que se possa dizer. O amor de Deus é infinito como Ele!

Que o Senhor lhe conceda a capacidade de entender o significado do amor de Cristo! Assim, você poderá ser cheio da plenitude divina. O nosso Deus e Pai é tremendo, não é mesmo?

DAS LÁGRIMAS À ALEGRIA – Uma só pessoa que esteja na presença do Altíssimo já poderá nos ajudar a viver de modo excelente. Foi por isso que Paulo desejava ver Timóteo, pois esse jovem, instruído pelo apóstolo nos preceitos do Senhor, possuía um entendimento sublime, resultado da sua conversão e perseverança em andar no Caminho santo (2 Tm 1.3-14). Podemos dizer que encontraremos irmãos em Cristo agindo assim. Ainda que alguns tenham nos decepcionado, outros são dignos de aceitação e apreciação, porque vivem em comunhão com o Pai celestial!

Bendita é a congregação que tem um pastor como Timóteo, pois esta crescerá no conhecimento da Verdade e na graça do Altíssimo de forma maravilhosa. Mas pobre de quem faz de alguém um motivo de adoração ou alvo de desejos carnais, pois o que habita nele, ou nela, é um espírito maligno de sedução e perdição. Não se pode cobiçar um servo ou uma serva de Deus, e sim orar, para que o ministro do Evangelho cumpra o plano do Todo-Poderoso.

Na história da Igreja, diversas quedas jamais teriam acontecido se aqueles que vivem na carne não desejassem o indesejável. Infelizmente, reconhecemos que muitos fracos não se guardaram e cederam às concupiscências, cobiçando quem começava a ser usado pelo Senhor e prometia ser grande na presença dEle. Esses pobres coitados, no Tribunal de Cristo, darão a si mesmos a sentença do seu erro (2 Co 5.10). Eles poderiam receber a coroa da justiça, mas receberão a pena dos açoites por não terem guardado a sua posição original e eterna preparada por Deus para ocupar (Lc 12.47,48). Os perdidos sempre inventam meios de corromper os santos do Senhor. Vigie e ore para não cair nesses laços!

Foto: Nicholas Safran / Unsplash

A nossa caminhada com Jesus tem início no exato momento em que ouvimos o Evangelho pela primeira vez, mesmo não tendo decidido segui-Lo. A semente plantada pelo Santo Espírito em seu coração, usando um servo de Deus, há de germinar e produzir um fruto digno

Falando de Timóteo, Paulo afirmou: Desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo (2 Tm 1.4). O apóstolo queria ver as lágrimas puras e santas daquele obreiro, que começava a dar passos maiores na obra. Aos que estão nessa posição, eis o meu conselho: fujam de quem tem olhar lascivo, conversa torpe e desejos malignos. Resguardando-se, a sua recompensa será a maior de todas. Jesus abraçará os Seus fiéis, dizendo: E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor (Mt 25.21).

ATÉ ONDE IR – A nossa caminhada com Jesus tem início no exato momento em que ouvimos o Evangelho pela primeira vez, mesmo não tendo decidido segui-Lo. A semente plantada pelo Santo Espírito em seu coração, usando um servo de Deus, há de germinar e produzir um fruto digno. Para isso acontecer, você jamais deve sair da presença do Senhor para voltar ao pecado e, assim, ser considerado alguém que, embora tenha conhecido a Verdade, não se deixou iluminar por ela (Hb 6.4-8).

O Altíssimo disse a Daniel que fosse até o fim (Dn 12.13). E a você Ele diz o mesmo! Apesar de o mundo atraí-lo com toda a capacidade do diabo para corromper, você só cairá se for mau consigo mesmo e com o Reino de Deus. Se isso ocorrer, será condenado e estará entre as piores pessoas, já que foi iluminado e preferiu andar em trevas (Jo 3.19).

Nunca deixe o Senhor ficar triste com a sua decisão; antes, seja sábio e escolha ser um servo fiel até o fim. Não adianta caminhar com Deus durante tantos anos e, depois, perder a cabeça e se embrenhar no pecado: Mas, avisando tu o justo, para que o justo não peque, e ele não pecar, certamente viverá, porque foi avisado; e tu livraste a tua alma (Ez 3.21). Eis a orientação do Pai celestial a quem O ama: Tu, porém, vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias (Dn 12.13). Qual será a sua resposta?

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares


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