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Aumento da resistência

Foto: Clint Bustrillos / Unsplash

É fundamental aumentar a resistência do sistema imunológico e manter o organismo livre de doenças oportunistas. Para isso ocorrer, é indicada uma dieta rica em ômega-3, selênio, zinco, probióticos e vitaminas A, C e E.


Entre os alimentos que contêm ômega-3, estão: sardinha, salmão, atum, nozes e linhaça. O selênio é encontrado em abundância na castanha do Pará e no trigo, no arroz, na gema de ovo e no feijão. O zinco está presente no camarão, nas ostras, na carne de vaca, no frango, no peixe (foto) e no fígado. Já os probióticos são os iogurtes naturais e os leites fermentados.


A vitamina C é abundante na acerola, mas pode ser encontrada também no mamão papaia, na manga palmer, na laranja e na tangerina. A vitamina E é encontrada no azeite, no óleo de girassol e em diversas oleaginosas, como as sementes de girassol, a avelã e o amendoim. A vitamina A está presente nas vísceras (principalmente fígado) e em ovos, leite integral e derivados (manteiga e queijo), assim como nestes vegetais: cenoura, batata-doce, espinafre. (Élidi Miranda, com informações de Tua Saúde)

Foto: Josh Hemsley / Unsplash

Prevenção de acidentes

Perda de massa óssea, enfraquecimento muscular, redução da capacidade de se equilibrar e de enxergar são alguns fatores que colocam a população maior de 60 anos no grupo de risco de acidentes domésticos. Acima dos 65 anos, estima-se que um em cada três idosos sofra, ao menos, uma queda anualmente. Entre aqueles com mais de 80 anos, esse percentual sobe para 40%.


Devido às limitações próprias dessa fase da vida, qualquer cômodo pode ser perigoso. Porém, alguns itens tendem a aumentar o risco de acidentes: móveis frágeis ou sem estabilidade, cadeiras bambas, piso escorregadio, tapetes soltos. As quedas podem ocorrer também de camas e escadas.


Por isso, em uma casa com idosos, prevenir acidentes é fundamental. É necessário inserir barras de apoio, principalmente nos banheiros; retirar certas peças de mobiliário; preferir pisos antiderrapantes; evitar tapetes (foto) e adequar os acessos da casa para que o idoso não precise subir e descer escadas com frequência. (Élidi Miranda, com informações de Máquina CW)

Síndrome das redes

Foto: Divulgação

Cinco minutos com
Leidiane Martinez

POR ÉLIDI MIRANDA

Passar horas praticamente ininterruptas nas redes sociais pode parecer uma tendência inevitável, em especial entre os mais jovens. Contudo, gastar tempo demais conectado pode ser um sintoma da síndrome conhecida pelo acrônimo FOMO (Fear Of Missing Out), expressão inglesa que significa medo de ficar “por fora” ou medo de perder algo. Embora não seja considerada uma doença, a FOMO pode levar ao estresse, à ansiedade e à depressão. Na entrevista a seguir, a psicóloga Leidiane Martinez esclarece o assunto:

Quais são as principais características de FOMO?
Pessoas que desenvolvem essa síndrome passam horas conectadas à internet, nas redes sociais, e fazem questão de acompanhar o máximo possível de informações, sejam elas referentes a conquistas de outras pessoas sejam oportunidades de trabalho ou de lazer. Elas têm medo de estar perdendo a chance de vivenciar alguma coisa. A situação não muda, mesmo quando estão acompanhadas por outras pessoas, como em uma festa. A síndrome impede o indivíduo de aproveitar o momento presente; ele deixa de lado as próprias conquistas, preocupando-se apenas em “olhar” o que pode estar perdendo. O problema está presente em adolescentes e em jovens adultos.

Há outros desdobramentos dessa condição?
A insatisfação com o que se faz ou com as próprias conquistas pode ser um problema. As constantes comparações com os outros podem afetar a autoestima, despertando sentimentos de inferioridade, rejeição e incompetência.

É necessário procurar ajuda especializada para tratar o problema?
Pode haver episódios de ansiedade e, consequentemente, depressão. O convívio social tende a diminuir, o que torna comum as pessoas se sentirem inferiores, incompetentes e deprimidas, tudo isso devido ao vício em internet. Porém, não é sempre que elas conseguem por si só perceber e mudar os maus hábitos. Portanto, muitas vezes, a intervenção da psicoterapia se faz necessária.

Em uma sociedade cada vez mais tecnológica, como é possível evitar a FOMO?
É preciso haver disciplina, buscar ter um tempo livre das mídias sociais, priorizar atividades que nos mantenham em contato com a natureza e outras que nos proporcionem prazer.

O que é possível fazer para minimizar os efeitos deletérios da síndrome?
A ajuda psicológica é importante, mas, além dela, pequenas atitudes contribuem para o cultivo de hábitos mais saudáveis, como reduzir a utilização de dispositivos com internet; priorizar quem está por perto; estabelecer rotinas; ler livros; praticar exercícios físicos; ver filmes; passear com o animal de estimação; ter um ou mais hobbies. Outro ponto relevante é focar nas conquistas já realizadas, em metas ainda não alcançadas e pensar mais nas experiências boas que viveu.

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