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Adriana Nunes Pereira Rodrigues com o marido, Reginaldo, e os filhos, Davi e Débora (no colo da mãe): “Passei por um período de muito sofrimento, porém a Palavra de Deus me fortaleceu. Quando olho para os meus filhos, só agradeço ao Senhor por tudo”
Fotos: Arquivo pessoal

Coração agradecido

Depois de sofrer uma série de abortos espontâneos, dona de casa realiza sonho de ser mãe

Por Evandro Teixeira

Em 2012, quando conheceu o marido, o encarregado de obras Reginaldo Francisco
Rodrigues, 40 anos, a dona de casa Adriana Nunes Pereira Rodrigues, 38, logo se apaixonou. Como não eram cristãos, eles tinham um relacionamento íntimo mesmo não sendo casados. Decidiram então morar juntos. No entanto, como ambos consumiam bebidas alcoólicas, principalmente nos fins de semana, a rotina era de brigas e discussões.

Alguns meses depois do início do namoro, Adriana descobriu que estava grávida. Apesar das contendas, a notícia foi recebida com alegria, pois havia tempo que ela nutria o desejo de ter um casal de filhos. Entretanto, a gravidez durou pouco. Logo na primeira ultrassonografia, foi constatado que o feto não tinha batimentos cardíacos. Ela relata que perdeu o primeiro filho com dois meses de gestação, mas os médicos não souberam precisar o que teria causado a morte do bebê.

Após sofrer três abortos, Adriana alcançou finalmente uma linda vitória: o nascimento de seu primeiro filho, Davi, em 2016

Ainda em 2012, o casal, que morava em Carlos Chagas, interior de Minas Gerais, mudou-se para o Rio Grande do Sul, devido ao trabalho de Reginaldo. No entanto, a vida de Adriana passaria por outra grande transformação naquele ano, depois de assistir, pela primeira vez, ao Show da Fé. A mensagem pregada pelo Missionário R. R. Soares tocou fortemente o seu coração. Ela compartilhou a experiência com Reginaldo Francisco, e ambos começaram a frequentar a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) no bairro Rio Branco, em Porto Alegre (RS). À medida que iam aos cultos, os dois foram abandonando o consumo de álcool, e as brigas e discussões cessaram. Adriana se firmou na fé e decidiu se tornar patrocinadora da obra. E foi além em sua crença: passou a patrocinar, também, em nome do casal, os filhos que o Senhor um dia lhe daria.

Em 2013, ainda morando na capital gaúcha, a dona de casa descobriu estar novamente grávida, o que reacendeu em seu coração a chama da maternidade. Contudo, a segunda gestação igualmente não foi adiante. Antes da 20ª semana, ela sofreu outro aborto. Com o histórico de duas perdas, os médicos investigaram e constataram que Adriana sofria de incompetência
istmocervical, disfunção causada pela abertura indolor do colo do útero, resultando em parto prematuro.

No ano seguinte, eles retornaram a Minas Gerais, passando a morar em Belo Horizonte, quando Adriana mais uma vez engravidou. O desfecho foi o mesmo: aborto espontâneo. Dessa vez, entretanto, ela decretou em seu coração que a próxima gravidez seria diferente: abraçaria seu neném cheio de vida. Foi quando ela decidiu ser batizada na sede estadual da IIGD na capital mineira. Reginaldo Francisco, porém, preferiu não descer às águas. Antes disso, eles oficializaram o casamento.

A pequena Débora (na foto, recém-nascida) foi a segunda dádiva que Adriana recebeu do Senhor: a resposta à oração que ela fizera a Deus para que tivesse um casal de filhos

“História de Jó” – Adriana acreditava que seria mãe. Sua fé fortalecia o marido, que, se não fosse por ela, teria desistido de ser pai. Quando soube que estava grávida, em 2015, seguiu à risca toda a orientação médica e, por causa de seu problema, passou por uma cerclagem [sutura no colo do útero que impede a abertura da cavidade antes da hora, evitando, com isso, o aborto espontâneo]. Assim, nasceu o pequeno Davi, hoje com seis anos.

No entanto, para Adriana, a bênção ainda não estava completa, pois faltava a sua garotinha, a qual ela carinhosamente chamava de Flor, antes mesmo de trazê-la ao mundo. Quando Davi fez um ano de vida, em 2017, ela descobriu que carregava uma menina em seu ventre. Com cinco meses de gestação, a criança nasceu, tendo de ficar em uma incubadora neonatal, mas não sobreviveu. “Cheguei a ficar deprimida e comecei a questionar o Senhor. Mas Ele ministrou em meu coração a história de Jó, a quem; depois de muitas perdas, Deus restituiu duplamente: E o Senhor acrescentou a Jó outro tanto em dobro a tudo quanto dantes possuía [Jó 42.10b]. Tinha a certeza de que o Pai celestial me daria – como me deu – crianças abençoadas.”

Assim, em 2020, ela engravidou pela sexta vez. Agora, a gestação teve um final feliz: Adriana pôde abraçar a pequena Débora, hoje com quase dois anos, e ver seu sonho realizado. Ela reconhece o quanto fazer parte da Igreja da Graça e abrir o seu coração para Cristo foi importante para essa conquista. “Passei por um período de muito sofrimento, porém a Palavra de Deus me fortaleceu. Quando olho para os meus filhos, só agradeço ao Senhor por tudo”, conclui a mãe, membro da IIGD no bairro São Paulo, na zona leste da capital mineira.


2 Comments

  1. Derionazio candido de Assis disse:

    Gostei da linda história
    Eu sou cristão amém.

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