Palavra dos Patrocinadores – 279
01/10/2022Carta do Pastor à ovelha – 280
01/11/2022Risco aumentado
Famílias brasileiras estão deixando de vacinar os filhos contra doenças que já não circulam no país. A informação consta no Inquérito de Cobertura Vacinal de crianças nascidas em 2017 e 2018, levantamento no qual foram ouvidas 38 mil pessoas em todo o país. De acordo com o texto, 16% dos brasileiros consideram desnecessário vacinar os filhos contra, por exemplo, o sarampo e a poliomielite. Embora o percentual seja pequeno, qualquer redução na taxa de imunização aumenta o risco de essas mazelas voltarem a se desenvolver no Brasil.
O estudo demonstrou a existência de três motivos principais apontados pelas famílias para não imunizar os filhos, segundo informou José Cassio de Moraes, coordenador da pesquisa: O primeiro, é a não necessidade de vacinar contra doenças que se acredita que não existam mais, mas existem; o segundo aspecto é o medo de reações graves; e o terceiro, a dificuldade de acesso e da infraestrutura das unidades [de saúde]. Para resolver o problema, o pesquisador defendeu a criação de estratégias coordenadas para a retomada de níveis mais elevados de vacinação. Tem de haver união de esforços entre os três níveis de governo: federal, estadual e municipal, e uma comunicação boa entre esses três níveis e a população, afirmou. (Élidi Miranda, com informações de Saúde Brasília)
País obeso
Uma análise realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) alerta para o aumento dos casos de obesidade no Brasil. Segundo o estudo, um em cada três adultos do país poderá desenvolver obesidade até 2030. A previsão se baseia na pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde. A sondagem levou em conta dados coletados de 2006 a 2019 e reuniu informações de 730 mil participantes.
De acordo com os pesquisadores, a prevalência da obesidade no país aumentou de 12% em 2006 para 20% em 2019. Com base nessa taxa de crescimento, eles acreditam que 68% dos brasileiros estarão com sobrepeso e quase 30% serão obesos em 2030. Nossos achados indicam um aumento sustentado da epidemia de obesidade em todos os subgrupos sociodemográficos de todo o país, afirmou um dos colaboradores do estudo, Rafael Claro, professor da UFMG.
A obesidade aumenta o risco do desenvolvimento de problemas, como pressão alta, diabetes, dificuldades respiratórias, doenças articulares e câncer. (Élidi Miranda, com informações de Galileu)