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Alívio da dor

Há muito se sabe que a interação com animais domésticos pode ter efeitos benéficos sobre a saúde humana. A terapia assistida por animais (TAA) – também chamada de pet terapia ou cinoterapia – tem sido alvo de diversos estudos científicos nos últimos anos. A TAA tem algumas aplicações bem conhecidas, entre elas, ser coadjuvante no tratamento de algumas doenças psiquiátricas.

Porém, uma pesquisa recente, realizada por cientistas da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, demonstrou que os benefícios da TAA podem se estender a pacientes com dor nas emergências hospitalares. O estudo, publicado no periódico científico PLOS One, comparou informações prestadas por dois grupos de pacientes que passaram pelo setor de emergência de um hospital. A ambos foi pedido que relatassem, em uma escala de zero a dez, seu nível de dor. Um grupo teve contato – individualmente – com um cão de terapia por dez minutos; o outro, porém, não recebeu qualquer intervenção em TAA. Posteriormente, todos foram questionados novamente sobre o nível de desconforto. Aqueles que tiveram contato com os cães informaram estar sentindo menos dor em relação ao grupo que não havia estado com os animais. (Élidi Miranda, com informações de CNN)


Foto:  Arte sobre foto de Ash Edmonds / Unsplash

Sinais precoces

Uma sondagem levada a efeito nos Estados Unidos mostrou que a maioria das pessoas desconhece os sintomas iniciais de Alzheimer, tipo de demência mais comum em idosos. Mais de 80% dos participantes do levantamento têm pouca ou nenhuma familiaridade com os sinais precoces da doença. O principal deles é o chamado comprometimento cognitivo leve (identificado pela sigla CCL), caracterizado principalmente por pequenos esquecimentos, falta de atenção e por um leve comprometimento da noção de espaço e da comunicação. Porém, como, a princípio, esses sintomas são muito discretos, eles acabam sendo confundidos com sinais normais de envelhecimento.

O CCL afeta 18% dos maiores de 60 anos e pode ser um prenúncio da condição. Estudos anteriores demonstram que um terço das pessoas que apresentam CCL evoluem para a demência em até cinco anos. Compreender e reconhecer o comprometimento cognitivo leve devido ao Alzheimer é importante porque oferece uma oportunidade precoce de intervir no progresso da doença, informou Maria Carrillo, diretora científica da Associação Americana de Alzheimer. (Élidi Miranda, com informações de CNN Brasil e O Globo)


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