Vida Cristã
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01/10/2021Bebida fatal
O número de mortes ligadas ao consumo de álcool aumentou 18,4% no Brasil em 2020 em comparação a 2019. Essa é uma das constatações da sondagem realizada pela organização independente de saúde pública Vital Strategies, com base em números do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. Os pesquisadores levaram em consideração os óbitos causados por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool, como intoxicação aguda e outras condições citadas na Classificação Internacional de Doenças (CID-10).
A análise não levou em conta outras consequências do consumo excessivo de bebidas, como as mortes por doenças relacionadas à ingestão de álcool, a episódios de violência ou acidentes de trânsito em que a alcoolemia estivesse presente. Além disso, o levantamento – o qual reuniu dados de 2010 a 2020 – demonstrou que, de 2012 até 2019, havia uma tendência de queda nos óbitos ligados diretamente ao consumo de álcool. Antes da elevação registrada em 2020, o maior desdobramento fora computado em 2011: de 3,9%, com relação a 2010. (Élidi Miranda, com informações de R7)
Sedentarismo perigoso
Adultos que ficam horas do dia sentados e não fazem qualquer atividade física apresentam risco acentuado de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). É o que aponta uma investigação recente, publicada na revista científica Stroke e desenvolvida por estudiosos da Universidade McMaster, em Ontário, no Canadá. Os cientistas levaram em conta dados coletados de 143 mil adultos da Pesquisa de Saúde da Comunidade Canadense. Todos os participantes tinham 40 anos ou mais, sem história de AVC (também conhecido como derrame), e foram acompanhados por mais de nove anos. Ao longo desse tempo, foi percebido que as pessoas que permaneciam sentadas por oito horas ou mais (e não faziam atividade física) apresentaram sete vezes mais chances de sofrer um derrame, em comparação àquelas que passavam menos de 4h paradas e faziam, no mínimo, dez minutos de exercícios físicos diariamente.
Entre os 2.965 AVCs registrados durante a investigação, 90% foram acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, os mais comuns. Quando não leva a óbito, esse tipo de acometimento pode deixar desde sequelas leves até problemas incapacitantes, como paralisias em partes do corpo, dificuldades na visão, memória e fala. Segundo a Associação Americana do Coração (AHA, a sigla em inglês), os adultos devem praticar atividade física de intensidade moderada por, pelo menos, 150 minutos semanais. (Élidi Miranda, com informações de CNN Brasil)
3 Comments
Muito boa reportagem
Ficamos felizes por saber que o senhor gostou. Que Deus o abençoe!
Importantíssimos alertas. Espero que os dirigentes do nosso país tenham lido. Deus os abençoe mais ainda.