CASAMENTO LONGEVO
03/02/2025COMPARTILHE
Organizações ameaçadas
Na Índia, país do sul da Ásia de 1,4 bilhão de habitantes, mais de cem instituições cristãs tiveram suas licenças revogadas nos últimos dois anos. Segundo Todd Nettleton (foto), vice-presidente de comunicação de A Voz dos Mártires nos Estados Unidos, o processo de autorização de funcionamento para organizações sem fins lucrativos era simples, mas tornou-se complicado.
A burocracia aumentou a partir de 2014, quando o Partido Nacionalista Hindu Bharatiya Janata (BJP) assumiu o poder. Ultimamente, esse sistema se tornou peça de propaganda contra estrangeiros e ferramenta de controle governamental. Muitas ONGs cristãs importantes tiveram suas licenças canceladas. Outras enfrentam investigações das autoridades por acusações de desvios de recursos, práticas financeiras corruptas e alegações de conversões religiosas ilegais. Como resultado, vários indianos deixaram de receber auxílio porque essas instituições que realizam ações de assistência social, inclusive de combate à pobreza, estão sendo impedidas de trabalhar. (Evandro Teixeira com informações de Mission Network News)
Crise humanitária
De acordo com um relatório do Armed Conflict Location and Event Data Project, uma organização sem fins lucrativos especializada na coleta de dados de conflitos e na análise e no mapeamento de crises, mais de 24 mil sudaneses morreram, em 2023, por causa da guerra civil no Sudão. Entretanto, o documento aponta que esse número pode ser bem maior. Além disso, o relatório informa que mais de 11 milhões de pessoas saíram do país em busca de asilo em diferentes regiões do mundo, fazendo surgir dezenas de campos de refugiados sudaneses (foto).
A UnfoldingWord, uma instituição cristã que auxilia na plantação de igrejas com treinamento de líderes e material de apoio para tradução da Bíblia, relata que estão ocorrendo atrocidades todos os dias no Sudão, país de maioria muçulmana do norte da África de 48 milhões de habitantes. Mas, apesar do caos, a organização vem registrando muitas conversões a Cristo nos campos de refugiados. Naqueles espaços, a UnfoldingWord tem estabelecido parcerias com igrejas e organizações missionárias para desenvolver, evangelizar e discipular aqueles refugiados e preparar plantadores de igreja para que estes se tornem evangelistas, pastores e conselheiros. (Evandro Teixeira com informações de Mission Network News)
Família em risco
No Paquistão, país do sul da Ásia de 240 milhões de habitantes, a filha de 14 anos do Pr. Aslam Masih foi estuprada por um vizinho muçulmano chamado Suleman Azhar. De acordo com o líder, que mora no distrito de Sheikhupura, na província do Punjab (foto ilustrativa), Azhar abordou a jovem quando ela estava a caminho da escola e a obrigou a subir na motocicleta que ele conduzia. Após o crime, ela conseguiu fugir e correu de volta para casa, em pânico. Ela relatou aos pais o que aconteceu, deixando claro que vinha sendo assediada pelo rapaz havia um tempo, que pretendia forçá-la a se converter ao islamismo para se casar com ela. Então, o pastor procurou Azhar para questioná-lo sobre o ocorrido. O rapaz disse que continuaria perseguindo a jovem.
Temendo pela segurança da filha, o líder decidiu ir com a família para a casa de um parente em Lahore, a segunda maior cidade paquistanesa e capital do Punjab. Devido ao sumiço da garota, Azhar depredou a residência do pastor. Aslam registrou um boletim de ocorrência na polícia, mas as autoridades não tomaram quaisquer medidas contra o criminoso, o qual continua com as ameaças e exigindo que a queixa seja retirada. (Evandro Teixeira com informações de Christian Daily International e Morning Star News)
Repressão em Cuba
A Aliança dos Cristãos em Cuba (ACC) está denunciando o governo desse país caribenho, de 11 milhões de habitantes, por mover forte campanha de restrição aos direitos humanos. A ACC, associação fundada em 2022 que reúne vários líderes religiosos cubanos, tem testemunhado as dificuldades da população ocasionadas pela grave crise política, social e econômica do país. Por isso, tem se esforçado para levar esperança a quem mais sofre: idosos, crianças e mulheres. Durante seu encontro nacional, a ACC denunciou que o regime de Havana se recusa a legalizar locais de culto não registrados, impedindo a liberdade de associação, aplica sanções financeiras por supostas desobediências ao regramento legal e, dessa forma, limita a capacidade das igrejas de fornecer ajuda aos mais necessitados. Segundo a ACC, as igrejas (foto ilustrativa) já tiveram de pagar mais de 1 milhão de pesos cubanos (cerca de 255 mil reais) em multas. (Evandro Teixeira com informações de Evangelical Focus)