VERDADE LIBERTADORA
09/01/2025Minha Resposta – 306
10/01/2025COMPARTILHE
Aldeias africanas
No Norte da Nigéria, região de maioria muçulmana, duas aldeias se voltaram para Jesus graças ao trabalho da organização missionária Unknown Nations. Em uma delas, localizada em uma área bem precária, os missionários anunciavam o Evangelho enquanto desenvolviam um projeto de fornecimento de água. O chefe da aldeia e os demais aldeões se converteram a Cristo.
Na outra comunidade, houve a cura de um homem que sofria de epilepsia [doença neurológica que envolve o sistema nervoso e causa convulsões esporádicas]. De acordo com Greg Kelley (foto), diretor-executivo da Unknown Nations, esse fato causou admiração dos líderes e dos curandeiros que tentavam libertá-lo dessa doença havia anos. Agora, essas duas localidades, situadas perto da fronteira com o Níger, país majoritariamente islâmico da África Ocidental, são cristãs. Mesmo celebrando essas duas conquistas, Greg reconhece que há muito trabalho a fazer na Nigéria, nação de 223 milhões de habitantes. (Evandro Teixeira com informações de Mission Network News)
Fogo cruzado
A crise de deslocamento em Burkina Faso, país de 23 milhões de habitantes da África Ocidental e de maioria muçulmana, continua sendo a mais negligenciada do mundo, conforme relatório de 2024 do Conselho Norueguês para Refugiados (NRC, a sigla em inglês), organização independente que ajuda refugiados. De acordo com o NRC, grupos militares islâmicos têm lutado entre si e contra o governo de Uagadugu há quase uma década. A cidade de Djibo, na região norte de Burkina Faso, por exemplo, está sob bloqueio há dois anos. Neste momento, dois milhões de civis estão em deslocamento interno (foto ilustrativa), buscando fugir do fogo cruzado. A instituição norueguesa relata ainda que, em 2023, um quarto das mortes relacionadas ao terrorismo no mundo ocorreu em Burkina Faso. Diante da realidade do país e considerando o número de pessoas afetadas, a organização avalia que a ajuda humanitária, a cobertura da mídia e os esforços políticos e diplomáticos têm sido insuficientes. (Evandro Teixeira com informações de Mission Network News)
Leis de blasfêmia
O Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pediu a revogação ou alteração das leis de blasfêmia do Paquistão (foto ilustrativa), país de maioria islâmica de 240 milhões de habitantes, devido ao aumento no número de acusações falsas. Aquele órgão da ONU recomendou que as mudanças nesse dispositivo legal sejam ajustadas de acordo com o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP). O comitê estranha também o Código Penal do Paquistão prever punições exageradas, como a pena de morte, para os chamados “crimes de blasfêmia”, uma aberração jurídica criada para punir quem não é islamita. Por isso, o órgão alertou para o aumento do número de pessoas presas sob acusações de blasfêmia no país asiático, criticou as condições precárias das prisões paquistanesas e denunciou os vários casos de violência sexual contra mulheres encarceradas. O comitê da ONU solicitou que os legisladores ponham fim às leis de crimes cibernéticos usadas para processar e deter pessoas acusadas de cometer crimes de blasfêmia on-line. (Evandro Teixeira com informações de Christian Daily International e Morning Star News)
Ataque islâmico
No Quênia, país do Leste africano de 55 milhões de habitantes, um grupo local de extremistas islâmicos assassinou o evangelista Emmanuel Dikusooka, 29 anos, perto da fronteira com Uganda. O crime aconteceu após 18 muçulmanos aceitarem Jesus durante um evento evangelístico realizado no centro comercial de Nawaikoke, no distrito de Kaliro. Emmanuel e outro cristão, identificado como Jack Mbulante, foram cercados pelos criminosos quando retornavam ao hotel em que estavam hospedados. Vestidos de trajes tradicionais do Islã e armados com facões, tacos de madeira e barras de ferro, os agressores obrigaram os dois a entregarem as bolsas que continham Bíblias e outros livros cristãos, os quais foram jogados no rio Lumbuye.
Em seguida, os radicais tentaram forçar a conversão de ambos à fé islâmica, obrigando-os a fazer um juramento em nome de Alá. No entanto, eles resistiram e não negaram a Cristo. Os homens bateram na cabeça do evangelista com uma barra de ferro, e ele caiu. Mbulante conseguiu escapar e buscou ajuda, retornando ao local acompanhado de alguns cristãos para resgatar o servo de Deus. Entretanto, quando chegaram, Emmanuel já estava morto. (Evandro Teixeira com informações de Morning Star News)