Medicina e Saúde – 273
01/04/2022Família – 274
01/05/2022Duplamente abençoada
Após tornar-se patrocinadora, aposentada vê o marido ser liberto dos vícios e experimenta prosperidade financeira
Por Evandro Teixeira
A bancária Maria Antônia de Moura Claudiano tinha 28 anos quando conheceu, em 1998, o encarregado de segurança Joabe Claudiano da Silva. Começaram a namorar e, no mesmo ano, decidiram morar juntos. A vida financeira do casal era estável naquele momento, e, por isso, Maria Antônia comprou um terreno em uma área nobre de Manaus (AM).
No entanto, em 2000, a situação econômica da família sofreu um sério abalo: ela foi demitida, após 11 anos no banco, seu primeiro emprego. Maria Antônia se sentia injustiçada, tendo em vista sua dedicação ao trabalho. Além disso, na hora da dispensa, havia pouco tempo que estivera de licença médica, devido ao surgimento do que parecia ser uma doença autoimune.
A queda no orçamento familiar fora um baque, e ela se sentia mal por não conseguir uma nova colocação no mercado. Com o passar do tempo, como estava enferma, Maria Antônia solicitou o auxílio-doença ao INSS. Em 2002, entrou com um processo trabalhista contra o banco, exigindo indenização por danos morais e materiais. “Esse foi um período bem conturbado, que mexeu ainda mais com a minha saúde”, recorda-se Maria. Ela sofria devido a crises de reumatismo e desenvolveu um quadro depressivo e de fobias.
Em meio àquele turbilhão de eventos ruins, a ex-bancária buscou ajuda em Deus. Em 2004, aos 34 anos, ela conheceu uma igreja evangélica, onde se batizou. Naquele mesmo ano, ela oficializou o casamento com Joabe. Porém, Maria Antônia não ficaria muito tempo naquela igreja. Isso porque o marido, que nascera em um lar cristão (embora estivesse afastado da fé desde a adolescência), tinha o hábito de assistir às pregações do Missionário R. R. Soares pela TV. Certa noite, ela encontrou a televisão sintonizada no programa Show da Fé, justamente na parte em que o Missionário ministrava a Palavra. “Aquela mensagem foi abençoadora e serviu como alimento espiritual para mim”, lembra-se Maria Antônia, destacando a forma respeitosa pela qual o pregador falou de outras religiões, salientando apenas a verdade bíblica.
A bancária Maria Antônia de Moura Claudiano orando durante reunião na sede estadual da IIGD em Manaus, capital do Amazonas
Liberta da depressão – Assim nasceu no coração dela o desejo de conhecer a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD), o que não demorou a acontecer. Logo após a primeira visita à sede estadual na capital amazonense, ela sentiu que aquele era o seu lugar. Rapidamente, foi liberta da depressão e tomou a decisão de se tornar patrocinadora. Então, percebeu que o processo trabalhista andou, após ter tomado a decisão de contribuir para a obra de Deus.
Joabe, porém, não acompanhava a esposa nos cultos. Mesmo assistindo às pregações em casa, recusava-se a frequentar as reuniões. Deixava a mulher na porta do templo e, mais tarde, ia pegá-la. Afastado dos caminhos do Senhor, ele estava entregue à dependência do álcool e do cigarro. Entretanto, Maria Antônia orava a Deus e clamava pela libertação do marido.
Alguns anos se passaram até ele aceitar participar das reuniões, embora ainda não tivesse largado os vícios. Em 2010, ela se tornou obreira e ganhou a causa na Justiça contra o banco. Na mesma época, o marido demonstrou o desejo de deixar a bebida. Em 2012, já livre do álcool, Joabe abandonou também o cigarro. Ele foi batizado nas águas em 2013.
Dessa forma, ao mesmo tempo em que Deus trabalhava em Joabe, operava maravilhas nas finanças do casal! Eles começaram a construir apartamentos na propriedade que Maria Antônia havia comprado antes de sair do banco. Os ensinamentos aprendidos em um evento da Igreja da Graça sobre finanças e investimentos foram sua fonte de inspiração para alocar os recursos na construção dos imóveis. “Por causa do período financeiramente complicado, tive todo o cuidado para não errar e voltar àquela fase ruim.” Em 2015, já havia 11 residências prontas para alugar na propriedade.
Em 2020, no início da pandemia da covid-19, porém, alguns inquilinos, que haviam perdido o emprego, deixaram os imóveis. “Ficamos com apenas três casas alugadas”, destaca ela. Diante daquela situação, o casal fez um propósito com Deus em oração: a cada novo contrato de aluguel, o primeiro pagamento seria entregue como oferta ao Senhor. “Quando a crise sanitária atingiu o auge, já estávamos com todos os imóveis alugados de novo”, testemunha Maria Antônia.
Hoje, aos 51 anos, ela e Joabe, 47, desfrutam de uma condição financeira confortável. De acordo com Maria Antônia, todas as bênçãos vieram depois que fez parte da Igreja da Graça. “Foi onde conheci Jesus de verdade”, relata Maria, informando que, antes, era apenas uma pessoa meramente religiosa. “Lutei para resgatar a vida de meu esposo, que ficou bastante tempo longe de Deus, e a minha estabilidade financeira. Graças ao Senhor, nunca mais enfrentamos dificuldades”, alegra-se.