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15/07/2021Prosperidade em Cristo
Depois de viver anos em permanente crise financeira, casal experimenta as bênçãos de Deus ao conhecer o Evangelho
Por Evandro Teixeira
Em 2006, Flávio Ferreira Alves saiu de Belo Jardim, agreste de Pernambuco, com destino a São Paulo. Ele tinha 27 anos, estava desempregado e buscava uma vida melhor. A contragosto, mudou-se deixando a esposa, Karla Cristiane, e a filha, Isabelly Vitória, então com três anos. Ao despedir-se, garantiu-lhes que a família estaria unida novamente assim que fosse possível.
Na cidade grande, parentes o ajudaram a encontrar um emprego. Alguns deles, porém, eram envolvidos com o ocultismo. Flávio, por sua vez, era um cristão nominal e, por influência desses familiares, envolveu-se com aquelas mesmas práticas na expectativa de se tornar alguém bem-sucedido financeiramente.
Quando arranjou uma vaga como operador de telemarketing, decidiu trazer a esposa e a filha para São Paulo. Após a chegada de Karla e Isabelly, por certo tempo, tudo correu bem. Alguns meses depois, no entanto, Flávio perdeu o emprego e, durante um bom tempo, não se firmou em outro. “Vivi uma sequência de oportunidades frustradas nas quais perdi bons trabalhos. Com isso, as dívidas foram se acumulando”, lembra-se ele, relatando que, em 2010, nasceu o segundo filho do casal, Thiago, hoje com 11 anos.
Dez anos – de grandes lutas e dificuldades financeiras – se passaram desde que Flávio saíra de Pernambuco. Até que, em 2016, ele começou a perceber que havia algo errado em sua vida. “Sentia um vazio dentro de mim que nunca era preenchido por mais que me dedicasse àquelas práticas religiosas.” Em 2017, decidiu abandonar a religião, depois de um grande desentendimento entre as pessoas que frequentavam aquele mesmo local de culto.
Depois disso, aquela permanente crise financeira foi acabando. Enfim, ele se firmou em uma empresa de metalurgia. Na mesma época, passou a assistir a programas evangélicos da TV, entre os quais, o Show da Fé, e iniciou a leitura da Palavra. E aí, seus olhos foram atraídos pelo texto de Deuteronômio 5.6: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei do Egito, da casa da servidão.
Hoje, Flávio entende que o Pai celeste estava operando um processo de libertação em sua vida. À medida que abria seu coração para Jesus, via mudanças sucedendo. “Não demorou muito para eu ser promovido, tornando-me gerente-geral.” Por meio dos programas de TV, ele entendeu como deveria entregar corretamente o dízimo. “Foi quando despertei para o compromisso de devolver a parte que me cabia à casa de Deus, conforme Malaquias 3.10 (Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança).
Visita inesperada – Mesmo tendo se tornado dizimista em 2018, Flávio preferiu não estabelecer vínculo com nenhuma igreja. “Mensalmente, escolhia uma denominação onde entregava a décima parte de meu salário, mas não participava dos cultos.” Até que ele teve de fazer uma viagem a trabalho, cabendo à sua esposa entregar o dízimo. Ela resolveu ir à Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Jardim Promissão, na zona sul de São Paulo (SP). Ao chegar, foi convencida por uma obreira a participar da reunião. Gostou muito e comentou com o marido que, no mês seguinte, gostaria de devolver o dízimo naquela Igreja. Ele concordou, no entanto deixou claro que não ficaria para a reunião.
Chegando à Igreja, a mesma obreira recebeu o casal. Diante do convite para o culto, Flávio preferiu não entrar, alegando ter certo “trauma” de comunidades religiosas. Transcorridos alguns dias, porém, ele foi surpreendido pela visita, em sua casa, do Pr. Adriano Bento, líder daquelaIgreja. O ministro disse que Deus havia colocado no coração dele o desejo de orar pelo casal. E, a partir daquele dia, Flávio se abriu completamente para fazer a vontade de Deus e passou a congregar na Igreja da Graça.
Toda a família começou a frequentar aquela IIGD. Com o passar do tempo, sua filha, Isabelly, então com 17 anos, manifestou o desejo de ser batizada nas águas. O casal decidiu acompanhá-la nessa decisão, e, em setembro de 2020, os três foram batizados. Desde então, o testemunho de Flávio tem alcançado outros familiares, que também deixaram as práticas ocultistas para abraçar o Evangelho e estão frequentando a IIGD.
A vida financeira do casal vem sendo abençoada dia após dia. Além de ocupar um bom cargo na empresa metalúrgica, Flávio, 43 anos, está montando um negócio próprio de embalagens de papelão e sacolas plásticas. Karla, 42, abriu uma loja de lingerie. Hoje, eles vivem em um imóvel próprio, Flávio adquiriu um automóvel 0km, e os filhos estudam em instituições de ensino privadas. “Essas conquistas só foram possíveis a partir do momento em que nossa família se entregou a Cristo”, destaca ele, lembrando que o casal é patrocinador da obra de Deus.