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Após gravidez de risco, dona de casa celebra a chegada de mais um filho

Sivanuzia Maria de Moura apresentou quadro clínico de diabetes gestacional
Fotos: Arquivo pessoal



Por Evandro Teixeira

Depois de realizar um exame de rotina no final de 2020, a dona de casa Sivanuzia Maria de Moura, hoje com 37 anos, descobriu que estava grávida. Mãe de três filhas, ela recebeu a notícia com surpresa, mas logo iniciou o pré-natal. No quarto mês de gestação, Sivanuzia percebeu que a evolução da gravidez estava diferente das anteriores e ficou preocupada com seu ganho de peso. Ao ouvir esse relato, a médica decidiu avaliar o quadro clínico dela. Exames mostravam o desenvolvimento de uma diabetes gestacional [condição caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez]. Quando soube desses resultados, Sivanuzia estava acompanhada do marido, o motorista Luiz Otávio Silva dos Santos, 53 anos, com quem está casada há 18. Na ocasião, o esposo a tranquilizou: “Fique em paz. Deus está conosco. Nossa única solução é confiar nEle”.

Os pastores Robson Soares e Aurilene Rocha com a filha, Helena: ele ministrava palavras de fé, demonstrando convicção de que a bênção de Sivanuzia chegaria

A partir da análise clínica, a obstetra informou à Sivanuzia que aquela seria uma gestação de risco e a alertou de que a criança poderia nascer prematura. A especialista também explicou que ela corria o risco de ter eclampsia [complicação que pode causar convulsões na mãe, a qual está sujeita até a entrar em coma] e que deveria ficar atenta aos movimentos do bebê: se ele parasse de se mexer, a dona de casa precisaria seguir imediatamente para o hospital.

Apoio pastoral – Membros da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) em Parque Primavera, na zona leste de São Paulo (SP), liderada pela Pra. Aurilene Rocha, marido e mulher tiveram o acompanhamento do esposo da líder, o Pr. Robson Soares, o qual esteve presente nas fases críticas da gravidez. O ministro do Evangelho orientou que o casal não faltasse aos cultos, pois, em cada um deles, ele determinava a cura de Sivanuzia e a realização de um parto tranquilo.

Entretanto, com o passar dos meses, ela sentia que os sintomas da diabetes se agravavam. Sivanuzia lembra que, de modo repentino, ficava sem enxergar parcial ou completamente. “Eu me sentava em algum lugar e começava a orar repreendendo aquela situação”, recorda-se. O marido afirma que a fé deles não foi abalada porque, seguindo a instrução pastoral, frequentavam todas as reuniões. Luiz Otávio acrescenta que o Pr. Robson sempre ligava para ministrar palavras de fé, demonstrando convicção de que a bênção chegaria.

Luiz Otávio Silva dos Santos e Sivanuzia com os filhos, Luíza e Antônio

Durante uma madrugada, já no oitavo mês de gestação, Sivanuzia percebeu que a barriga estava um pouco baixa, meio roxeada e dura. Imediatamente, temeu que algo tivesse acontecido com o filho e começou a tocar suavemente no abdome, na esperança de sentir os movimentos da criança. Ao não perceber nenhum sinal, clamou. No mesmo instante, orientada pelo Senhor, ligou a TV que, como de costume, estava sintonizada na Rede Internacional de Televisão (RIT), e viu o Missionário R. R. Soares pregando. Sivanuzia conta que era como se ele estivesse falando com ela, quando disse: Irmãs, levantem-se, coloquem sua mão no televisor e se unam em uma só fé comigo. Vamos orar repreendendo o espírito da morte. “Orei com ele. Quando terminamos, já sentia paz no meu interior”, lembra-se ela que, na manhã seguinte, sentiu o bebê se movimentar: “Foi um momento de muita alegria”, compartilha.

Agir do Criador – Em julho de 2021, aos nove meses de gestação, Sivanuzia deu à luz o pequeno Antônio Nazireu de Moura Santos em um parto tranquilo. Quando lhe entregou o bebê, a médica informou que ele estava com duas voltas do cordão umbilical no pescoço. Segundo a mãe, um dos exames feito anteriormente havia constatado o estado do filho no ventre, mas, para não a deixar apreensiva, a especialista optou por nada revelar. No entanto, por causa dessa condição, a criança quase foi asfixiada durante o parto.

Assim que tomou conhecimento desse cenário, Sivanuzia entendeu que, naquela oração do Missionário, de madrugada, o Senhor já estava agindo. “Deus estava intervindo para impedir que meu filho morresse enforcado,” atesta ela. Para o Pr. Robson Soares, o casal vivenciou um milagre. “O Altíssimo confirmou que estava no controle,” ratifica o ministro.

As filhas de Sivanuzia Maria de Moura: Sara, Camilly Vitória e Luíza

Três meses após o nascimento de Antônio, Sivanuzia realizou novos exames, os quais apontaram que a taxa de glicose no sangue dela permanecia alta, constatando que a diabetes não era mais gestacional. No mesmo instante, ela determinou a cura, declarando que não aceitava aquela doença em sua vida. Posteriormente, no culto, o pastor intercedeu por ela de modo específico. “Nessa oração, Deus falou que eu deveria dar nome ao problema. Então, repreendi aquela diabetes em Nome de Jesus”, afirma o Pr. Robson Soares, sem ter conhecimento do resultado da avaliação médica de Sivanuzia.

Passados seis meses, a dona de casa repetiu os exames, e, para surpresa da médica, a taxa de glicemia estava normal. Sivanuzia havia se livrado do excesso de peso, e o diagnóstico de diabetes foi descartado. Hoje, o casal vive feliz com seus quatro filhos: o pequeno Antônio, agora com três anos e dez meses, Camilly Vitória, 17 anos, Sara, 15, e Luíza, 13. A mãe se alegra ao falar que as filhas já seguem os caminhos do Pai celestial: “Minhas meninas mais velhas são obreiras da casa de Deus e fazem parte do ministério de louvor.”


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